Foi assim que aconteceu... É assim que me acontece.

Atenção: o que se escreve a seguir poderá conter spoiler. 

Um dos meus grandes vícios, em termos de séries de televisão, é o How I Met Your Mother. Adoro (apesar de achar que para a história fazer sentido, era mais que tempo de ele conhecer a mãe dos filhos, que em 2030 já são adolescentes... "grandes"). 

E se há episódios que eu até nem acho nada de especial, o desta semana não cabe, definitivamente, nesta categoria. Pelo menos para mim. Por causa daquela treta da identificação. E, neste caso, é mesmo uma treta. 

É uma treta que passe o tempo que passar, que dê a vida as voltas que dê, haver uma pessoa que, apesar de nós sabermos que nunca dará certo, será sempre AQUELA pessoa. Será sempre especial e que, quando nos sentimos mais sozinhos e vulneráveis, voltemos onde estávamos anos atrás. É uma treta pensar que se encerrou esse assunto e ver, a determinado momento, que afinal não, ainda há ali uma réstia de qualquer coisa.

 E é uma treta pensar que não, é altura de se encerrar definitivamente esse assunto, para nosso bem. 

No entanto, e se optarmos por ser optimistas, é bom pensarmos que esse encerramento definitivo levar-nos-á a um sítio melhor, a um alguém melhor. Ou, pelo menos, melhor para nós. E que o resto apenas nos preparou para isso.

E a "cereja no topo do bolo"? O episódio acabou ao som disto.