sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Hoje é aquele dia do ano em que me sinto uma velha ranzinza

Porquê. Porquê a importação do Halloween para Portugal? Porquê? 
Não percebo. 

Especialmente depois disto. Se hoje alguém me suja o carro, acho que tenho um ataque. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dos dias em que só nos apetece ser como a criancinha que desata a chorar num berreiro no carruagem que nós também vamos

Acordas cedo para ir mais cedo para a Faculdade para organizarem um trabalho de grupo. Chegas à estação de comboios e percebes que o teu comboio, que já devia lá estar, uma vez que parte daquela estação, não está lá. Perguntas ao senhor da CP o que se passa. "Foi suprimido", foi a resposta. Como já não há cu para estes cabrões da CP, respondes de forma simpática "ah, boa, porreiro. E foi suprimido porquê?", ao que te respondem "Porque não há material". Boa, anda uma pessoa a ser chulada todos os meses quando compra a merda do passe para não haver material. Se não é do cu é das calças: ou há greves ou não há material, o que interessa é não deixar os utentes usar o serviço pelo qual pagaram (e não foi pouco). Apanhas o comboio que entretanto chegou, que não era o que querias apanhar, porque este vai mais cheio. E ainda mais cheio ficou. E tu só querias ir sentada, porque as costas de doem. Mas vais em pé e entalada para não teres a mania que és fina. 

Chegas à Faculdade, tudo ok, organização do trabalho mais ou menos encaminhada (mas deprimes por causa do trabalho. Ou dos trabalhos.). 

Vais falar com uma professora e tens que inspirar e expirar para não teres um ataque de nervos. 

Vais almoçar à hora dos velhos, porque tens a aula às 13 (que raio de hora para se ter uma aula), e prevendo que a aula vai ser uma loucura, decides comprar um chocolate. Chegas à conclusão que o bar não tem chocolates dos que gostas e vais à máquina. Descobres um Kit Kat Crunchy e optas por esse. Metes a moeda e o chocolate fica preso. Vais à AE e de lá vem um pequeno monstrinho para dar dois murros na máquina para o chocolate sair. O chocolate sai e... era de caramelo. Tu não gostas de caramelo nem de chocolates de caramelo e a indicação que o Kit Kat era de caramelo estava escondida. Cabrão do chocolate. 

Vais para a aula e a aula é, efectivamente, uma loucura. Aquela professora stressa-te, está calor, sentes-te quase mal ali. 

Sais da aula e vais para o Metro. Perturbações na rede, em TODA A REDE, até às 16 h, devido a plenário dos trabalhadores. Mais uma na lista de impedir os utentes de usufruírem do serviço pelo qual pagaram (e não é pouco): plenários dos trabalhadores. Dos $%&%#%#%$ dos trabalhadores que, provavelmente, estiveram a decidir novas formas de luta que passarão pelas velhas greves, como se quem utiliza o metro tivesse culpa das suas condições de trabalho, como se quem utiliza o metro não visse, constantemente, os seus direitos a serem postos em causa. 

Chegas, finalmente, ao comboio. Entra na carruagem uma criancinha com sua mãe. A criancinha vai num berreiro a viagem toda. E ao mesmo tempo que ficas irritada com isso, apercebes-te da inveja que tens da criancinha, que pode exteriorizar a sua birra sem ser muito posta em causa. E tu não. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A Persistência da Memória

Hoje terminei o primeiro Romance do Daniel Oliveira, chamado "A Persistência da Memória". Também não é exactamente o meu estilo preferido, mas estou (ou estava) numa de ler livros pequenos. 

Não gostei especialmente. No Goodreads, em 5 estrelas, dei-lhe 2 ("it was ok"). O Daniel Oliveira tentou uma  escrita e uma linha narrativa menos estruturada mas, na minha humilde opinião, não chegou lá. E, para além disso, também não me conseguiu prender.

Mas eu não sou crítica literária, nem pretendo ser. Por isso, não vou aqui discorrer sobre as qualidades literárias do livro.  

O livro atraiu-me pelo facto de a Camila, a personagem principal e narradora do livro, apresentar uma condição de hipermnésia. O que significa que, basicamente, a Camila não se esquece de nada. E pensam as pessoas "ai que bom que é, não nos esquecermos de nada, quem me dera!!". Pois, mas não. 

Eu não sofro de hipermnésia, claro, mas tenho uma memória extremamente apurada (ainda que não tão apurada que me permita, por exemplo, reter matéria os exames de forma fácil fácil. Snif), e isso, em muitas situações, não é bom. Às vezes é bom, claro, e eu gosto muito, e outras vezes é só irrelevante, porque guardo coisas que não têm a mínima importância; no entanto, muitas vezes é mau, porque eu não faço questão, não quero, lembrar-me de certas coisas. Às vezes são pequenas coisas, pormenores, que levam a outras recordações; outras vezes são situações menos positivas que até consigo perdoar, deixar passar, mas não esqueço. E depois, quando a "bolha rebenta", elas vêm todas cá para fora. E isso não é bom. Claro que assim torna-se muito mais difícil para mim perder uma discussão, porque eu tenho razão. Mas às vezes gostava de não me lembrar, para não ter que engolir as coisas - porque às vezes, tenho que pensar no que mais vale a pena: se é persistir na minha memória, ou manter aquela amizade (pelo menos como está). 

Ao longo do livro, fui tirando fotografias a certas passagens. Sim, não achei o livro nada de espectacular, mas, por vezes, explicava bem que isto de ter memória apurada nem sempre  é bom. 












segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eu queixo-me de dores nas costas

Mais concretamente de uma espécie de "pontada" que sinto ali no final (ou início, depende do ponto de vista) das costas, do lado esquerdo, e que, de vez em quando, parece que transmite essa dor para a perna. 

E depois, especialmente de ver Dr. House ou Anatomia de Grey, penso que estou aí com um tumor, no mínimo, que me provoca isto.

Mas depois reparo na posição em que estou sentada à secretária. Por exemplo, agora, a escrever isto, estou de pernas cruzadas à chinês. Se estiver a escrever à mão, o mais provável é passados uns minutos deitar-me completamente à secretária. 

É triste. Tenho uma postura tão má que dói. Literalmente.

Há dias assim

Dias em que apesar de não ter acontecido nada de mau, nada de negativo, dias em que apesar de tudo estar normal, estar bem, te sentes assim-assim. Acordas com neura. Acordas meio triste. Tens vontade de chorar. E não gostas. E só queres ficar na cama, debaixo dos lençóis, à espera que tudo passe. Ou que tudo aconteça. 

Mas sabes que nada vai acontecer - estando debaixo dos lençóis ou não. 

domingo, 26 de outubro de 2014

Pronto, eu sei que sou uma pessoa confusa

Mas no meio das minhas confusões (que são mesmo só minhas) com o "ex qualquer coisa estranho que nunca foi nada sério mas que tem alturas que não me sai da cabeça, o parvo", existiu um outro rapaz por quem, vá, me interessei um bocadinho. Achava-lhe graça, pronto. Mas nunca tive coragem para fazer nada por razões várias até que decidi que sim, que ia fazer qualquer coisa (porque uma dessas razões ia deixar de existir). Mas no evento em que eu tinha planeado fazer qualquer coisa, o rapaz, em conversa com o grupo, fala da namorada. Foi um "fuck". Pronto. 

Entretanto, e como o Facebook é uma coisa espectacular, sobretudo para quase stalkers, já sei quem 
é a miúda. Pois bem, e descobri que é quase uma outra versão de mim. Mas mais feia, ah ah (claro). Ela tirou o mesmo curso e Mestrado que eu (ainda que noutra Faculdade - e claro que a minha é melhor). Ela também não gosta que a chamem de fofinha. Ela manda bocas e piadas que eu mandaria. Mas eu tenho mais graça. 

O mundo é injusto e por mim só se interessam os weirdos que depois de dois cinemas seguidos de cafés com conversas surreais me estão a questionar questões (sim, questionam questões) sobre quais as minhas intenções. Não percebeste amigo? Se eu disse que não me fazia confusão não sair com ele, se eu disse que não tinha ficado melindrada quando ele "amuou" (ou ficou sem saber o que responder) e não me respondeu durante 2 dias... Será que isso não é suficientemente esclarecedor? Então porquê toda uma conversa de "discussão de relação?"

God. Às vezes acho que estou num daqueles filmes merdosos de Domingo à tarde. Só que as personagens desses filmes têm a vantagem, a sorte, de o filme durar 90 minutos e no final desse tempo, terem o final feliz que merecem.

Quando é que eu tenho o meu final feliz? 

Isto de correr é muito giro e toda a gente já percebeu que eu gosto mesmo disso

Mas custa tanto, mas tanto, mas tanto, os calos e o sangue pisado. Já há algum tempo que não ficava com os pés assim. Mais concretamente, as zonas exteriores dos polegares dos pés. Quando tiver que calçar uns sapatos, tipo amanhã, nem sei como vai ser. God. 

Mas ontem voltei a correr 10 km. E hoje também :)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Há noites em que, apesar de tudo, ainda apetece dizer "olá"

Já são raras, cada vez o são mais, e acho que surgem pela razão errada. Mas surgem. E nessas alturas, passa-me isto pela cabeça.



Tu estás só e eu mais só estou...

terça-feira, 21 de outubro de 2014

GOD

E depois nós, mulheres, raparigas, o que seja, é que somos complicadas. Chiça pá! 

domingo, 19 de outubro de 2014

Entretanto, no Mundo dos Livros

Algo de muito surpreendente aconteceu. 

Li e gostei do "A Culpa é das Estrelas". 

Eu admito: sou um bocadinho snobe em relação aos livros. Não gosto, não leio, reviro os olhos a histórias de amor sentimentalóides, a dramas de lágrima fácil e cheios de clichés, não gosto, à partida, de livros que se tornam imediatamente best-sellers e em filmes de qualidade similar. 

Sou snobe: gosto de livros pesados, complexos, thrillers que me façam pensar. Gosto de romances históricos, gosto de livros twisted, com finais inesperados ou em aberto. 

E depois, há  um livro como "A Culpa é das Estrelas". Desconfiei. Depois li opiniões de pessoas como eu que diziam que se calhar o livro até era bom. Então "roubei-o" de uma amiga minha e li-o de uma assentada. 

E é isso. É um livro que se lê de uma assentada, de um fôlego, que nos tira o fôlego. Que apesar da história triste e pesada de crianças a quem lhes é roubado o viver em plenitude, é divertido. E triste. E faz-me pensar em certas coisas que se calhar nunca tinha pensado. Ou pelo menos não daquela forma. 

E adorei a Hazel. Porque sou um bocadinho como ela. E acho que se tivesse cancro, seria mais ou menos como ela. 

Agora... é arranjar um tempinho para ver o filme. 

Isto há coisas que são novas para mim e por isso acho que mereço desculpa

Houve um "encontro" que foi assim meio estranho. E chato porque não conseguimos ver o filme que eu queria. 

Houve uma segunda tentativa, na semana passada, em que conseguimos ver o filme (by the way, o Gone Girl surpreendeu-me tanto, e pela positiva, que o achei quase espectacular. Mesmo). Depois, fomos tomar café. E reforcei a ideia de que o rapaz é alucinado. Isto para além de ter chegado atrasado e de ter continuado a interromper-me várias vezes (mesmo  quando eu estava a falar sobre coisas super interessantes como o tema da minha Tese de Mestrado). 

Entretanto, o meu passado "regressou" e isso irritou-me e mexeu comigo e irritou-me. O que aliado a uma semana cheia com a Faculdade me deixou com pouca disponibilidade e vontade de falar. Ele percebeu e veio tirar satisfações comigo. Eu disse-lhe que sim, que a semana tinha sido estranha, bla bla bla. Ele deixou de falar comigo e eu não disse nada. Tudo bem, nem fiquei triste ou importada com o silêncio dele. Sinal que não estava mesmo para aí virada. Boa.

Até que... Até que ele resolve voltar a falar. A sério, vou mesmo ter que lhe dizer, com todas as letras, "olha, não, esquece, não estou interessada"? 

É que o mais parvo é que, aparentemente, eu estou a fazer o mesmo que ele está a fazer a uma outra rapariga. Sim, no último encontro, ele contou-me que tinha saído com uma rapariga umas vezes, não houve "química", ela continuava a falar com ele mas ele não lhe dava muita bola e não percebia como é que ela não percebia que ele não estava interessado. Então ele não percebe que eu não estou assim muito interessada? 

Está bem que eu lhe disse que o melhor era ele dizer-lhe que não estava interessado (e se calhar eu devia fazer o mesmo). Mas se ele está a levar com o comportamento que está a realizar, não deveria perceber? 

Às vezes penso que, estando sozinha (e às vezes solitária), poderia dar uma hipótese. Mas não será isso triste? Dar uma hipótese a alguém com quem não sinto a mínima química só para não me sentir sozinha? Não, não estou errada.

sábado, 18 de outubro de 2014

E depois, a frustração

Queria 19 artigos. Só consegui fazer download de 6. 6. 

Damn. 

Mas a sério, isto é interessante. E vejo utilidade nisto, o que é importante. Muito importante. Sábado à noite a estudar e não estou deprimida por isso. 

Disto de ser nerd

Admito: sempre fui um bocadinho nerd, geek, croma, o que quiserem chamar. Apesar de nunca ter sido um ser altamente sociável, nem enquanto criança (muito menos enquanto criança), sempre tive amigos e sempre fiz desporto, mas também sempre fui nerd, geek, croma, o que quiserem chamar. Sempre gostei que me oferecessem livros, sempre gostei de ler, sempre gostei de ver documentários, sempre gostei de saber, de procurar, de investigar. Sempre fui um bocadinho nerd, geek, croma. 

E agora, que voltei a estudar, o meu lado nerd está em alta. Estou a achar este tema super interessante, vibro quando encontro um artigo que ando à procura e perspectivar a noite que se aproxima a ler artigos sobre isto não me parece assim tão mau. 

Bem, talvez para isso também contribua o facto de os últimos dois sábados à noite terem sido ligeiramente, mas só ligeiramente, surreais. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Fogo, não me venham com merdas

Os Coldplay são uma das melhores bandas actuais. 

Tornei-me numa dessas pessoas

Que não só gosta de correr como PRECISA de correr.

Há quase 2 semanas que não corro a sério e sinto falta. As minhas pernas sentem falta. A minha cabeça sente falta. Eu sinto falta. 

Tornei-me numa dessas pessoas. 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

B. L. a espalhar magia

Hoje, no ginásio.

Phones postos, volume muito alto. Entusiasmar-me com a música e "cantar". Achar que estava a fazê-lo baixinho. Pois. Apercebo-me que 1 rapaz mais ou menos da minha idade e  um outro homem estão a falar de mim. Acho que é por causa da máquina que estou a utilizar. Tiro um phone e pergunto se querem utilizar aquela máquina. Dizem-me que não, que estavam só a admirar a minha actuação, perguntando-se se eu iria participar no Factor X. Oh God... Têm toda a razão em gozarem comigo. A sério. 

Mais tarde, ainda no ginásio. Bloqueio uns pesos, ia estragando aquilo. Teve que vir o instrutor salvar-me. Oh God. Why. 

Enquanto isso, um rapaz resolveu que era giro começar a falar comigo. Várias vezes. Mas então as pessoas não sabem que estar com os phones no ginásio é código para "não quero falar com ninguém, não me chateiem, não estou aqui para fazer amizades muito menos para levar com cromos que me vêm perguntar porque é que eu estou a fazer um exercício de uma determinada maneira"?


Simples simples, não? A menos que valha muito a pena, ahah! (desculpem se às vezes sou uma cabra, mas também tenho o direito. Já que temos a fama...)

domingo, 12 de outubro de 2014

Pronto, está bem.

O objectivo para hoje seria ou ir ao ginásio ou ir correr. S. Pedro resolveu que ia abrir as torneiras hoje. Não tenho coragem para sair de casa. 

Este é o resultado.


Volta Verão, estás perdoado...

Sim, não foste um Verão espectacular. Sim, esteve frio, vento, choveu. Já para não falar da minha cabeça. Mas sempre foi melhor que isto, que acordar com um temporal, com frio e chuva. Bah. Não sou, definitivamente, uma pessoa de frio e chuva. 




sábado, 11 de outubro de 2014

Obrigadinha S. Pedro

Eu hoje queria mesmo ir correr. Mesmo. 
Mas está a trovejar. 

Ser responsável

De cada vez que pego nalguma coisa de uma certa cadeira que estou a fazer, tenho que me relembrar das razões que me fizeram decidir voltar a fazer essa cadeira. Sim, eu decidi, por livre e espontânea vontade, voltar a fazer a pior cadeira do 4º ano. Eu já a tinha feito. Quando me candidatei a este Mestrado, deram-me equivalência a essa cadeira. Eu decidi abdicar dessa equivalência. E foi uma atitude responsável, sem dúvida. Mas custa fazê-la outra vez. Oh se custa. As aulas custam. Os artigos e capítulos custam. O trabalho (que, quando fiz a cadeira pela primeira vez, não era obrigatório - e, como tal, eu não fiz) vai custar. O exame vai custar. Muito. 

Mas vamos lá manter a atitude responsável. E lembrar-me do mantra que escrevi no início do caderno da cadeira: "NÃO SEJAS MEDRICAS!". 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Well, I guess that's the 20's

- De repente, do nada, vês-te a desejar uma coisa com muita, muita força. No entanto, sabes que o mais provável é não a conseguires. E isso não tem que ser mau, porque na verdade seria uma alternativa, que poderia ser positiva, sim, mas só um outro caminho que poderias seguir.  

- Sem qualquer explicação racional para isso, tens saudades, muitas saudades, de alguém que foi tão efémero na tua vida que não consegues perceber a razão dessas saudades. Mas vês-te a relembrar, vezes e vezes sem conta, os tempos que passaram juntos e, sobretudo, a imaginar o que poderiam ter feito e não fizeram. E tens vontade de lhe falar, de lhe dizer o que te passou pela cabeça quando viste a sua nova fotografia de perfil do FB, mas, sobretudo, de lhe perguntar coisas, muitas coisas.

- Apercebes-te que o FB é uma merda, porque não permite que nos desliguemos completamente, e que antigamente, se calhar, era mais fácil. Agora, com isto, podemos decidir que não queremos saber, mas depois, mesmo involuntariamente, sabemos por onde as pessoas andam, o que fazem, com quem fazem, o que comentam, a quem comentam. E as pessoas, que aparentemente deixam de querer saber, continuam a interagir, a pôr gostos em coisas que não devem, só para darem o ar de sua graça. E isso é só parvo. Se não querem saber, se não interagem fora dali, porque raio hão-de interagir no mundo virtual?

- Confrontas-te com a perda, mesmo daquilo que nunca tiveste e de quem nunca tiveste. E por mais que saibas que é parvo, tens pena disso. 

- Percebes que deixaste coisas para trás, pessoas para trás. Os "e se", apesar da pouca idade, são muitos. 

- Desenterrar coisas antigas pode ser perigoso, pode levar-te a pensar em coisas que nunca pensaste, a não pores a mão no fogo por ti, por algo que, em teoria, não farias. Consequentemente, começas a duvidar da tua índole. 

- Apercebes-te que os sentimentos irracionais não ficam na adolescência e que, contra tudo aquilo que tu achavas sobre ti, continuam a existir. 

- Podes estar rodeada dos teus amigos e, mesmo assim, sentires-te sozinha. Sabes que podes contar com eles, mas sabes que se calhar estão em patamares diferentes na vida e que tal fará, num futuro não tão distante assim, que se distanciem. 

- But, on the bright side, sabes que és jovem e que muita coisa te pode acontecer. Podes conhecer  pessoas, muitas pessoas. Podes conhecer alguém. Estás a descobrir-te e nem todas as descobertas têm que ser más.  Podes errar, voltar atrás e voltar a tentar. Podes, podes, podes. Posso. A vida é um livro aberto. Sim, às vezes isso pode ser assustador, mas não tem que o ser. Especialmente se achas estranha a ideia de aos 25 anos definires a tua vida toda. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Oh fuck.

Computador novo (com algumas especificidades estranhas mas que não tenho a certeza se são realmente estranhas ou se eu só não as compreendo por ser noob). 

iPod Shuffle velho, com quase 6 anos, mas que eu adoro com todo o meu coração. 

Aparentemente, os dois (computador e iPod) são incompatíveis. Não deve ser problema do computador, porque consigo carregar o iPhone nele, mas também não deve ser problema do iPod, porque ainda carrega no computador velho (que é ainda mais velho que o iPod).  São só incompatíveis. 

Fuck. Fuck. Fuck. Ok, eu sei que não é o maior mal do mundo, mas fuck. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Então...

Fomos ao cinema e primeira coisa a correr mal: o filme que queríamos ir ver já só tinha lugares na primeira fila. Acabámos por ir ver o Drácula. Nheeee...

Depois do cinema, fomos tomar café... Pois que se confirma: o rapaz é capaz de ser boa pessoa, sim, mas meio alucinado e fala pelos cotovelos. E interrompe-me quando estou a falar. Not good. Mas podia ter sido pior. E por isso, não sei ainda se vou repetir ou não. Ele quer, mas eu ainda estou a reflectir e a decidir. 

Meanwhile, sinto-me cada vez melhor a correr. Neste fim-de-semana melhorei por duas vezes o meu tempo aos 10km. No Sábado, fiz em 54:30 e ontem em 54:10. Este ano não corri a Meia-Maratona, mas estou com vontade de começar a treinar com esse objectivo em mente. 

Próximos objectivos: correr 10km em menos de 54 minutos e fazer 15km. A minha maior distância foram 12.5km, no Algarve, por  isso, e com o treino do último mês, acho possível fazer 15 nos próximos tempos. Uepa! Let's go girl!

sábado, 4 de outubro de 2014

Últimas

  • 1020 páginas depois, acabei o "Limiar da Eternidade" e a Trilogia "O Século". Não sei se choro porque acabou ou se sorrio porque aconteceu. Provavelmente as duas. Tão bom, tão bom, tão bom. Vale tanto a pena. 
  • Não há nada a fazer: há coisas que me irritam, pronto. Por mais que goste de algumas pessoas, há alturas em que só me apetece relembrar a essas pessoas alguns aspectos dos últimos anos para perceberem certas coisas. A sério. Memória curta e egocentrismo são duas coisas que juntas têm tudo para dar mal. 
  • De volta aos milhares de artigos para ler e perdi a manhã de hoje a fazer exactamente nada. Idiota.
  • Ontem, mais um dia estranho, por aniversários de terceiros.
  • Hoje lá me vou deixar de merdices e vou ao tal date que na semana passada não fui. Se calhar estou a ser egoísta, mas vou mais com o objectivo de "desenvolvimento de self", para ver se aprendo a descontrair neste tipo de situações, do que outra coisa. Vamos ver. O pior que pode acontecer é estar nesta expectativa e acabar por, mais tarde, bater (outra vez) com a cabeça.