Houve um "encontro" que foi assim meio estranho. E chato porque não conseguimos ver o filme que eu queria.
Houve uma segunda tentativa, na semana passada, em que conseguimos ver o filme (by the way, o Gone Girl surpreendeu-me tanto, e pela positiva, que o achei quase espectacular. Mesmo). Depois, fomos tomar café. E reforcei a ideia de que o rapaz é alucinado. Isto para além de ter chegado atrasado e de ter continuado a interromper-me várias vezes (mesmo quando eu estava a falar sobre coisas super interessantes como o tema da minha Tese de Mestrado).
Entretanto, o meu passado "regressou" e isso irritou-me e mexeu comigo e irritou-me. O que aliado a uma semana cheia com a Faculdade me deixou com pouca disponibilidade e vontade de falar. Ele percebeu e veio tirar satisfações comigo. Eu disse-lhe que sim, que a semana tinha sido estranha, bla bla bla. Ele deixou de falar comigo e eu não disse nada. Tudo bem, nem fiquei triste ou importada com o silêncio dele. Sinal que não estava mesmo para aí virada. Boa.
Até que... Até que ele resolve voltar a falar. A sério, vou mesmo ter que lhe dizer, com todas as letras, "olha, não, esquece, não estou interessada"?
É que o mais parvo é que, aparentemente, eu estou a fazer o mesmo que ele está a fazer a uma outra rapariga. Sim, no último encontro, ele contou-me que tinha saído com uma rapariga umas vezes, não houve "química", ela continuava a falar com ele mas ele não lhe dava muita bola e não percebia como é que ela não percebia que ele não estava interessado. Então ele não percebe que eu não estou assim muito interessada?
Está bem que eu lhe disse que o melhor era ele dizer-lhe que não estava interessado (e se calhar eu devia fazer o mesmo). Mas se ele está a levar com o comportamento que está a realizar, não deveria perceber?
Às vezes penso que, estando sozinha (e às vezes solitária), poderia dar uma hipótese. Mas não será isso triste? Dar uma hipótese a alguém com quem não sinto a mínima química só para não me sentir sozinha? Não, não estou errada.
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