Algo de muito surpreendente aconteceu.
Li e gostei do "A Culpa é das Estrelas".
Eu admito: sou um bocadinho snobe em relação aos livros. Não gosto, não leio, reviro os olhos a histórias de amor sentimentalóides, a dramas de lágrima fácil e cheios de clichés, não gosto, à partida, de livros que se tornam imediatamente best-sellers e em filmes de qualidade similar.
Sou snobe: gosto de livros pesados, complexos, thrillers que me façam pensar. Gosto de romances históricos, gosto de livros twisted, com finais inesperados ou em aberto.
E depois, há um livro como "A Culpa é das Estrelas". Desconfiei. Depois li opiniões de pessoas como eu que diziam que se calhar o livro até era bom. Então "roubei-o" de uma amiga minha e li-o de uma assentada.
E é isso. É um livro que se lê de uma assentada, de um fôlego, que nos tira o fôlego. Que apesar da história triste e pesada de crianças a quem lhes é roubado o viver em plenitude, é divertido. E triste. E faz-me pensar em certas coisas que se calhar nunca tinha pensado. Ou pelo menos não daquela forma.
E adorei a Hazel. Porque sou um bocadinho como ela. E acho que se tivesse cancro, seria mais ou menos como ela.
Agora... é arranjar um tempinho para ver o filme.
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