domingo, 24 de janeiro de 2016

Última semana

No novo trabalho, estou a gostar do que faço mas não me estou a entender com a minha team leader. Nem ela se está a entender comigo. E tudo isto é um eufemismo. Não me arrependi da decisão, mas acredito que não me aguento ali depois dos 6 meses do contrato. E na verdade, não me parece que eu vá querer. O meu objetivo é provar que sou melhor do que ela pensa e depois, algures no tempo, bater com a porta. Nem que seja daqui a 6 meses. Don't mess with me.

O A. continua a ser uma parte ótima da minha vida. Estar com ele salva o pior dos dias.

Ontem, passados 3 meses fora da estrada, voltei a correr na rua. 10,5 km, num tempo mau, mas 10,5 km. Souberam-me pela vida.

E hoje fui ao ginásio, à minha aula de HIIT. Estou K.O.. Mas há muito tempo que não sentia este K.O.. Que é ótimo.

Neste fim-de-semana não descansei. Agora, domingo à noite, é a primeira vez, durante este fim-de-semana, que estou esticada na cama sem fazer nada. Preciso de mais um dia para descansar.

Não vai acontecer. Mas amanhã o dia vai correr bem. A minha team leader vai estar em formação :P

domingo, 17 de janeiro de 2016

Just take a leap

Sim, preciso do A. Não preciso dele para viver e, penso, conseguirei ser feliz sem ele. Mas não quero. Sim, as coisas podem correr mal. Mas também podem não correr.

Gosto mesmo dele e sinto que ele também gosta de mim - e isso é o mais importante. Ele faz-me bem, faz-me feliz.

Hoje quando acordei, com ele abraçado a mim, pensei que era isto. Que não queria mais ninguém abraçado a mim, que não queria fazer surpresas a mais ninguém, que não queria jantar "comida do Songoku" com mais ninguém.

Pensei, naqueles instantes, que se há alguém neste mundo por quem vale a pena arriscar, esse alguém é o A. Porque sim, as coisas podem correr mal. Mas também podem correr bem. E estão a correr bem. E enquanto correm bem, sabem tão bem... Por isso sim, vou confiar. Vou precisar. Vou sentir.

Gosto dele :)

sábado, 16 de janeiro de 2016

O reverso da moeda

Hoje, depois de uma situação que me irritou e chateou um bocadinho, e que ainda estou a digerir, percebi que o que era mesmo capaz de me fazer dar a volta era estar um bocadinho com o A. E que não sendo possível fazê-lo hoje, então só me restava esperar que amanhã chegue rápido. Vamos jantar e para depois, comprei bilhetes para um espetáculo do Salvador Martinha. Pormenor: o A. gosta imenso do Salvador Martinha mas não sabe que o espetáculo que vamos ver é dele.

Anyway... Estou a dispersar.

Depois disto, cheguei a uma conclusão: estou a começar a precisar muito do A. O que me mete muito medo. Sempre fui a miúda que se aguenta a si própria. Que arranjava as próprias estratégias e formas para (tentar) ultrapassar o que a chateava - fosse comer, fosse fazer desporto, fosse ver séries ou ler um livro.

Agora, uma das minhas primeiras respostas para o que me chateia é "preciso de um abraço e de um beijo na testa do A.". O que é maravilhoso. Mas é assustador.

Assustador porque não estou habituada a precisar assim de alguém. Assustador porque se as coisas correrem mal (e tratando-se de mim, existe uma forte probabilidade que as coisas corram mal), sou capaz de sair magoada.

Nunca gostei da ideia de ter a minha felicidade a depender de alguém por causa disto mesmo. E agora, estou assim.

É bom. Mas é assustador. Porque tenho algo muito bom a perder. E que não quero perder. Gosto dele, tenho medo, é assustador.

Mas já passa da meia noite, já é fim-de-semana. A mood já pode entrar em modo sábado. Vamos só ser felizes e deixar estes medos para trás. E as merdices na semana que acabou de acabar! 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O A.

O A. está longe de ser perfeito. A sério. Penso que tem alguns dos meus defeitos - que eu reconheço que tenho e que não gosto nada de os ter -, nem sempre é o rapaz que queremos e idealizamos.

Mas o A. é perfeito. O A. conseguiu fazer-me uma melhor pessoa. O A. conseguiu fazer-me descentrar-me e confiar. O A. conseguiu fazer-me perceber que, afinal, eu aturo pessoas mais que 2 meses. E que, afinal, as pessoas que não são obrigadas também me aturam mais que 2 meses.

Com o A. sinto-me bem. Muito bem. Pensar no A. faz-me bem. Podia passar um dia inteiro só deitada na relva com ele, abraçada a ele, a falar de baboseiras ou sem falar de nada, e sentir-me-ia bem.

Com o A. sinto-me bem. Sinto que o conheço desde sempre (o que não é completamente mentira) e que posso crescer com ele - como, aliás, já cresci.

Pela primeira vez, consigo ver uma coisa real, projetar um futuro com alguém. Continuo a achar que estar sozinha não é mau; mas aprendi, com o A., que não estar sozinha também não é mau. E mesmo que as coisas não corram bem - porque acredito que podem não correr -, sei que este meu lado existe. E é um bom lado, com o qual eu também, afinal, e contra o que eu achava, consigo lidar.

Gosto do A. :)



domingo, 10 de janeiro de 2016

Depois da primeira semana de trabalho e do primeiro fim-de-semana depois de uma semana de trabalho

Gostei da minha semana de trabalho e gostei do fim-de-semana depois da semana de trabalho. Mas estou a morrer. E só de pensar nas horas a que vou ter que acordar amanhã (e no resto da semana), tenho vontade de chorar.

Mas só de pensar no que vou aprender na próxima semana, já tenho vontade de rir.

Bring it on!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A 4 de Janeiro de 2016

Acordei cedíssimo (o novo horário de entrada é às 8h30) mas de bom humor porque resolvi as coisas que me tinham aborrecido. Ponto para mim que estou a ficar adulta e a falar sobre as coisas em vez de as engolir.

O metro teve uma avaria e tive que ir a pé até ao escritório, o que me fez chegar atrasada. 5 minutos atrasada, mas foi irritante.

O primeiro dia correu bem. Nunca me senti tão entusiasmada num primeiro dia de trabalho. Muita (in)formação, a consciência de que vou trabalhar muito, mas que terá sido a melhor decisão.

Como bónus, ainda voltei a nadar. Ou a fingir que nadei, que as dores nas costelas ainda são muitas.

Mas sinto que está tudo a correr bem :)

domingo, 3 de janeiro de 2016

Primeiros dias de 2016

Já me chateei e ainda não resolvi a situação. Faz parte mas estou com uma neura desgraçada.

4 semanas depois, voltei ao ginásio. A tosse ainda não passou, mas tinha que me voltar a mexer. Conclusão: 4 semanas sem me mexer deixam mossa mas aguentei-me relativamente bem - sendo que as grandes dificuldades foram, na verdade, consequência da tosse e das sequelas que ainda não desapareceram (dores nas costelas que nunca mais acabam!).

Voltei, também, a pegar n' "A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha". Ainda me faltam 200 páginas e, por agora, apenas posso dizer que apesar de não estar mal e de ser relativamente fiel à trilogia criada por Stieg Larsson, David Lagercrantz não é, de todo, Stieg Larsson. É bom. Mas não tão bom.

Amanhã começo a trabalhar. Estou ansiosa, feliz, mas com medo. E quero resolver a tal situação (ou pelo menos falar sobre ela) para ver se vou para o escritório com um humor melhor que aquele com que estou.

 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Então e a Passagem de Ano?

Estive num Casamento.

Tenho que admitir que entre a tosse que não me larga, o cansaço do Natal e o achar que a data não foi, de todo, a melhor escolha, a disposição era pouca. Estava (estou) cansada. Mas foi giro. A noiva, a minha amiga, estava linda e felicíssima e isso é o mais importante.

Divertimo-nos todas, dançámos q.b., tirámos fotos. Foi giro. Cansativo, mas giro :)

O A. também foi e viu-me, pela primeira vez, "bem arranjada", sendo que foi também a primeira vez que eu o vi de fato e gravata. Giraço :P

E pronto, foi assim a minha Passagem de Ano. E sim, ainda estou mooooole!!