Hoje, depois de uma situação que me irritou e chateou um bocadinho, e que ainda estou a digerir, percebi que o que era mesmo capaz de me fazer dar a volta era estar um bocadinho com o A. E que não sendo possível fazê-lo hoje, então só me restava esperar que amanhã chegue rápido. Vamos jantar e para depois, comprei bilhetes para um espetáculo do Salvador Martinha. Pormenor: o A. gosta imenso do Salvador Martinha mas não sabe que o espetáculo que vamos ver é dele.
Anyway... Estou a dispersar.
Depois disto, cheguei a uma conclusão: estou a começar a precisar muito do A. O que me mete muito medo. Sempre fui a miúda que se aguenta a si própria. Que arranjava as próprias estratégias e formas para (tentar) ultrapassar o que a chateava - fosse comer, fosse fazer desporto, fosse ver séries ou ler um livro.
Agora, uma das minhas primeiras respostas para o que me chateia é "preciso de um abraço e de um beijo na testa do A.". O que é maravilhoso. Mas é assustador.
Assustador porque não estou habituada a precisar assim de alguém. Assustador porque se as coisas correrem mal (e tratando-se de mim, existe uma forte probabilidade que as coisas corram mal), sou capaz de sair magoada.
Nunca gostei da ideia de ter a minha felicidade a depender de alguém por causa disto mesmo. E agora, estou assim.
É bom. Mas é assustador. Porque tenho algo muito bom a perder. E que não quero perder. Gosto dele, tenho medo, é assustador.
Mas já passa da meia noite, já é fim-de-semana. A mood já pode entrar em modo sábado. Vamos só ser felizes e deixar estes medos para trás. E as merdices na semana que acabou de acabar!
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