quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ora vamos lá fazer o balanço*

2014 foi um ano... estranho, complicado, difícil, bom, de reviravoltas, com acontecimentos felizes, muito felizes, mas estranho, complicado.

Começou mal. No dia 23 de Dezembro de 2013 comecei uma espécie de novo trabalho. Espécie na medida em que não era pago - apesar de fazer tudo e mais alguma coisa, apesar de ser a tempo inteiro. Era um "estágio curricular", desses que crescem que nem cogumelos, que de "estágio" só tem o nome e a não remuneração. Mas aceitei e arrependi-me no dia 23 de Dezembro, quando comecei. 

No dia 2 de Janeiro,  quando entrei na empresa, tive vontade de dar logo meia volta e sair dali para sempre. Não era assim que queria começar o meu ano. Não queria continuar a fazer uma coisa que não gostava e, ainda por cima, não ser paga para isso. Mas fui levando. E todos os dias eram uma tormenta. Todos. O que se reflectiu noutras coisas da minha vida. Andava triste e confusa e triste e confusa. Até que chegou Março, o mês em que fiz 25 anos. E uma ideia que andava já há algum tempo a ganhar forma foi crescendo. Resolvi voltar a estudar, fazer outro Mestrado, aquele que me fez ir para Psicologia. Foi uma decisão difícil (aos 25 anos, supostamente, as pessoas tornam-se independentes, não voltam a ficar totalmente dependentes), mas sei que foi mesmo a melhor. Tenho medo do futuro, claro que tenho, mas foi o melhor. 

Depois veio o período sabático da minha vida. Trabalhei como freelancer. E, bem, continuei estranha e confusa em relação a outros aspectos. Descobri que afinal eu também posso ser irracional e sensível. Descobri que lá porque não gostamos realmente de uma pessoa, tal não significa que não tenhamos saudades dele, que não queiramos saber dele e que, até, não queiramos voltar a estar com ele. Eu disse, irracional. 

Chegou o Verão. Ou pseudo-verão. Vieram os melhores casamentos de sempre, participei em dois flash-mobs e dancei (muito) à chuva (muita). Foram momentos muito, muito felizes. Mas que me fizeram pensar (mais uma vez) no quão sozinha eu estou. Ou sou. E que me fizeram ficar com a neura do Verão que levou a momentos parvos. 

Chegou Setembro. 3 coisas marcaram Setembro: Memory Lane (PORQUÊ?), Corrida do Tejo - um orgulho feliz do ano - e o início das aulas. 

Outubro, Novembro e Dezembro passaram-se a correr. Pelo meio houve mais momentos Memory Lane, partilha de sentimentos, houve saídas com alucinados, houve tentativas de "libertação verdadeira e definitiva", houve desabafos longos com amigas. Houve "não percebo este gajo que agora, que eu estou a deixar a coisa, vem falar comigo", houve muitos trabalhos mas a confirmação que gosto mesmo deste Mestrado. Houve desilusões e tristezas, mas houve, também, alegrias. 

Foi um ano de montanha-russa. Eu sou uma montanha-russa. 

Para 2015 desejo muitas coisas que acabam por confluir numa única coisa: quero acalmar. Deixar de me sentir assim, uma montanha-russa. Deixar de me sentir triste e irritada e frustrada. Deixar de me sentir sozinha. 

*até porque estou cheia de tempo livre e não tenho nada, NADA, para estudar.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Opá, lol

Alguém no Facebook gosta desta publicação. E revejo-me um bocado nesta publicação. 

E  quem é que gostou desta publicação? O ex-amigo colorido, qualquer coisa estranho, que me fez sentir coisas estranhas e irracionais. A razão pela qual eu também continuei numa espécie de "coma emocional a pensar em alguém com que, na verdade, nem sequer quero estar". 

Oh a ironia. The fucking irony. 

domingo, 28 de dezembro de 2014

Depois do Natal, é este o estado de espírito


Não passou, não vai passar. 
Acho que nunca vou ser normal. Pelo contrário, acho que estou cada vez pior. Estou zangada, irritada, triste. Apetece-me destruir tudo à minha volta, gritar, bater em pessoas. 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Coisas que me irritam

Ser enganada. 
A sério. Sinto-me enganada. 
Vi este artigo e fiquei com curiosidade. Fui ao Facebook e encontrei a página do dito restaurante. Vibrei com as imagens. A sério. Cada hamburger que via dava-me mais vontade de o comer que o anterior. 
Como #eucorroeuposso, fui lá hoje ao almoço experimentar. E só posso dizer: mas que grande desilusão. O aspecto dos hamburgers ao vivo não tem nada (NADA) a ver com o aspecto dos hamburgers nas fotografias. NADA. E o sabor... Bom, não eram maus, mas já comi bem melhores. Mas bem melhores mesmo. 

Enfim. 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Hoje venci o frio

E corri 10km. Consegui. 
Venci o frio na cara, nas mãos, nos joelhos e nos tornozelos. Venci a vontade de chorar e de desistir. Os primeiros 5km foram terríveis mas depois, continuei. Venci o frio e venci-me. Corri 10km. O tempo foi uma merda. Mas abaixo de 1 hora. E foram 10km. 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Ontem tive um minuto iluminado e disse a maior verdade sobre a minha vida amorosa

E disse que ela varia entre inexistente e desastrosa.

E essa é a triste verdade.

Na maior parte das vezes, não existe nada. 

Depois, há o amigo ex-colorido que quando o foi (colorido) me confundia em relação ao que eu sentia por ele. Quando deixou de o ser... Continuou a confundir. O que é só parvo, porque ele não quer saber. Parvo e desastroso. 

Depois, há o rapaz por quem eu até me posso interessar, mas que não vale a pena, porque acaba por arranjar uma namorada qualquer. E que vai viver com a "namorada qualquer" em Janeiro. Crazy kids, namoram há meia dúzia de meses e vão viver juntos. 

Depois, há o amigo que resolve desenterrar o passado, falar de sentimentos, conseguir pôr-me a falar de sentimentos e da minha vida (coisa difícil) e depois, de repente, voltar a desaparecer. Provavelmente, foi pelo melhor. Mas ele não desapareceu por ser o melhor. Desapareceu porque, provavelmente, só queria uma coisa e deve ter percebido que, por várias razões, seria complicado. Eu confiei nele e ele desapareceu.

Depois, há o "alucinado" com quem eu até saí 2 vezes mas que não deu. Mesmo.

Depois, há os cromos que falam comigo nas redes sociais - e que não são assim tantos, diga-se - mas que me dizem coisas tão espectaculares como "ah, desculpa estar a chatear-te, mas não é todos os dias que meto conversa com uma loira de xxx" ou "bora dançar, B. L." (OIII?).  

Enfim. De inexistente a desastrosa. 

Resultado: tenho 25 anos e nunca tive um bom e verdadeiro relacionamento a sério (auch. Custa admitir isto em "voz alta"). Sou a amiga solteira que, na maioria das vezes, está no meio de casais. E para ser completamente sincera... Isso não é bom. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Quem diria

Que eu me iria tornar nesta pessoa que tendo aulas às 13 (suspiro), chega à Faculdade às 9h00 (aliás, mais cedo para não apanhar muito trânsito) para vir para a Biblioteca afundar-me em livros. A razão não é propriamente positiva, porque tal significa que estou completamente perdida e não sei responder a duas perguntas de avaliação, but still. 

Ok, para ser completamente justa, no outro Mestrado também já tinha tido momentos destes. Mas acho que nunca tive tantos livros à minha frente. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Entretanto

Sou uma miúda de 25 anos com um coração de 15, uma alma de 50 e um joelho de 90. 

Eu sou estranha, mas há pessoas ainda mais estranhas que eu. Não sei se isso é bom ou se é mau. 

A minha vida é um conjunto de ironias

Tenho que escrever um "testemunho" (suspiro) sobre Motivação. 





Não tenho lá grande motivação para o fazer. 

sábado, 13 de dezembro de 2014

AHHHHH!!!!

Eu gostava de me conseguir concentrar, a sério que gostava. Mas não consigo. E hoje nem sequer é por estar a pensar no que não devo. É só porque me disperso. Facebook, Candy Crush (essa coisa do Demo), Blogs, Candy Crush, etc., etc., etc. 

E são 15:16 e tenho 17 linhas escritas mal e porcamente. 

Bah. 
Eu tenho uma Licenciatura em Ciências Psicológicas. Eu tenho um Mestrado em Cognição Social Aplicada. Eu estou a tirar um Mestrado em Psicologia da Educação e da Orientação. Portanto, digamos que estou familiarizada com a Psicologia. 

E as pessoas gostam de me perguntar, como a todos os psicólogos / aprendizes de psicólogos, se percebo muito bem as pessoas, se adivinho o que elas estão a pensar e coisas giras do género. Pois, era bom, mas não. Não percebo a bipolaridade das pessoas, a inconsistência e incongruência das pessoas. Não percebo. 

Eu sou idiota e parva. Tenho a mania que sou insensível, que não quero saber. E que tenho dificuldade em confiar. Pois, e até tenho, é verdade. Mas é também verdade que sou estúpida o suficiente para confiar em quem não devo. Se calhar, por não estar habituada, quando confio, confio mal. And that just sucks. 

E agora tenho que escrever sobre isto para exteriorizar, mas não tenho tempo. 

Vamos lá trabalhar e esquecer a idiotice das pessoas (e a minha) por uns tempos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Ai que nem sei por onde começar

De um lado temos um segundo mestrado que é mesmo aquilo que queremos mas que tem tanto trabalho que nem sei para onde me virar e tenho pena de não conseguir dar o melhor de mim em todos eles, porque era mesmo isso que eu queria mas, por mais que tente, não consigo.  

De outro lado, tenho a minha cabeça estúpida e parva que me faz pensar em coisas que não devo e um coração idiota que me faz sentir coisas que não devia e por quem não devia. Várias coisas. Várias pessoas - ou duas, vá. (Um parvo e o outro confuso e estranho como eu). O que, na verdade, talvez signifique que não existe nenhum sentimento verdadeiro por nenhum delas, apenas uma cabeça, a minha, que é a coisa mais triste e idiota e estúpida. Depois, ainda, a minha curiosidade mórbida em procurar certas coisas do parvo. E pensar que ele, se calhar, tem mesmo alguma espécie de problema que, sendo má, até dá para rir. Um miúda de 21 anos volta e meia deixa coisas no seu mural e identifica-o mas ele não está nem aí, nem "gosto" nem nada. A mesma miúda, numa foto dele, comenta com um "lindo" e ele, que respondeu a todos os comentários, não responde aquele. E outros que tais. Fico com a sensação que eles tiveram alguma espécie de "coisa", ela foi embora, ela continua a achar que se calhar a coisa se mantém, mas ele, pelos vistos, não. Lol. 

Ainda de outro lado, parece que a minha capacidade para correr se está a ir embora. Depois do dilema de segunda feira, fui correr, SOZINHA, e morri passado 1.40km. A sério, tendo sido uma miúda atinada, não deveria ter sido recompensada? Hoje tive que ir correr para ver se a minha disposição geral melhorava (porque à conta dos milhares de trabalhos e da minha confusão mental estou com uma neura parva - sim, tornei-me nessas pessoas que TÊM que ir correr para espairecerem) e passados 5.30km tive que parar. O frio não ajuda, mas o maior problema eram mesmo os tornozelos e os joelhos (caraças do joelho!). 

Mais um lado: o Natal está aí. Eu gosto do Natal, mas devo ser das poucas pessoas que apesar de gostar do Natal, não sente grande espírito natalício. Isto já acontece há alguns anos e este ano, apesar de uma das razões pela qual eu não sentia o espírito natalício em anos passados ter passado, não é excepção. 

Bom, vou mas é acabar este trabalho que é para debater amanhã. De manhã. Às 9h. Isto se os transportes me deixarem. 


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Áreas Cinzentas, parte II

Se calhar não existem áreas cinzentas. 
Se existem tantas dúvidas morais sobre se devo ou não fazer alguma coisa, é porque eu sei que fazê-lo seria errado. É certo que fazê-lo, por si só, não teria nada de errado. Poderia ser uma coisa inocente se fosse noutra altura ou com outra pessoa. Mas, deep down, eu sei que não é só uma coisa inocente. Deep down, eu sei que isso poderia levar a outras coisas (ainda que essas não fossem o meu objectivo). E bem, essas coisas seriam erradas. Aí já não existiria área cinzenta: seriam erradas e ponto final. 

O meu objectivo seria simples (na verdade, mais que um):
a) ter companhia para correr e motivar-me. Tenho andado longe do meu melhor e acho que ele me podia aproximar (e, quem sabe, melhorar) do meu melhor;
b) reaproximar-me de um amigo que ficou "perdido";
c) vê-lo e (tentar) perceber se existe alguma espécie de borboletas. 

Ficámos pendurados em 2009, passaram-se 5 anos, a vida avançou (mais para uns que para outros) e agora os "e se" não me (nos?) largam. Não nos vemos desde o Verão do ano passado e, mesmo assim, os "e se" não me (nos?) largam. Vieram numa altura estranha. 

E agora estou numa área cinzenta. Queria desafiá-lo para correr, mas tenho medo do que poderia acontecer por causa disso. Por isso, isto não é uma área cinzenta. Se tenho medo do que pode acontecer, é porque coloco a hipótese de algo que é errado poder acontecer. E se eu sei que é errado, não é  uma área cinzenta. 

Por isso,  B. L., toca a acabar esse trabalho para te vestires para ires correr SOZINHA.

Fazer o que é certo, mesmo que isso te custe. 



Áreas cizentas

São uma chatice. 

Será que fazer aquilo que me apetece e que, sendo só isso, não tem mal nenhum, é errado? Porque, na verdade, pode não ser só isso. E aí reside a área cinzenta: não sei se é só isso. 

Argh. 
E depois, o pensar nisto não me deixa pensar em coisas importantes, como nos milhares de trabalhos que tenho para fazer. 

Se calhar o melhor era mesmo fazê-lo: quanto mais não fosse, deixava de pensar nisso. Oh... who the hell i'm kidding. Depois ia pensar "porque é que o fizeste". 

Ya, a minha cabeça é  o meu pior inimigo. 

sábado, 6 de dezembro de 2014

Sabes que tens um problema de adição a séries de TV quando

Ao leres um artigo onde são citados White (1959), O'Malley (1977), Vaughn e Hogan (1990) e Robin e Rose-Krasonor (1992), pensas em

 Whalter White, Breaking Bad




George O'Malley, Anatomia de Grey


 Vicent Vaughn, Alias



Robin Scherbastky, How I Met Your Mother (ainda de luto pelo seu final)


Pronto, eu sei, eu tenho um problema.