terça-feira, 30 de outubro de 2012

Como é que eu ultrapasso isto?

Tenho tido uma enorme vontade de escrever. 
No entanto, com essa vontade não vem a energia que quero para escrever bem.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ai ai...

Eu sei que isto está mal e tal, mas a vontade de aproveitar estas ideias da Rosa Cueca é enorme.

domingo, 21 de outubro de 2012

Prontos, afinal eu tinha razão (como sempre)

Sou uma falsa magra. Damn it! 
Agora sempre que disser que tenho que fazer dieta, não me venham com coisas do "mas estás tão bem". Pois é, eu sei que, aparentemente, não sou gorda e ainda estou um bocadinho longe disso (apesar de também não me considerar magra). 
Mas afinal, tenho um índice de massa gorda bem mais alto do que deveria ter e um índice de massa magra bem mais baixo do que deveria ter. Damn it - outra vez. 

Esta é daquelas vezes em que eu não gosto de ter razão.

E agora é fazer direitinho o que é suposto fazer no ginásio e deixar de comer porcarias. Lol. Ou então, aceitar de vez esta minha condição. 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O que eu mais gosto do meu local de trabalho

Sou a mais nova. 
Em teoria, quando nos sentimos deslocados, por qualquer que seja a razão, não nos sentimos bem. Mas existem bons "deslocamentos" e este, da idade, é um deles. Com 23 anos, sou a mais nova. E adoro o facto de verificar o gap geracional na maior parte das conversas e perceber que, afinal de contas, não estou tão velha assim. 


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O que mais me irrita neste tempo de chuva

As pessoas - claro.

Podia dizer que me irrita o facto de acordar às 6h15 e ouvir o raio da chuva e dar-me vontade de chorar. Ou que me irrita ter que deixar o carro longe para caraças da estação de comboios e ter que andar à chuva de "madrugada". 
Ou que me irritou MUITO ter perdido a "capa" do meu chapéu de chuva - que, pelo menos isso, finalmente desencravou e já o consigo abrir todo. 

Mas o que me irrita mesmo são as pessoas que andam com os seus chapéus de chuva grandes e pontiagudos debaixo do braço, com a ponta apontada para trás. Ora bem, caras e adoradas pessoas: isso é uma arma assassina, especialmente se estiverem em escadas do metro em hora de ponta. Juro que se algum dia uma dessas coisas me tocar eu pego no chapéu de chuva e o parto na vossa cabeça.  

Sim, eu tenho "rage issues" - cada vez mais.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bah


Mas amanhã será melhor. Espero.

E apesar de tudo, consegui correr 20 minutos. Soube-me pela vida.

domingo, 14 de outubro de 2012

Dos livros que todos deveríamos ler - "Se isto é um homem"



Todos nós sabemos o que se passou na II Guerra Mundial. Não é preciso saber pormenores, datas, números, para se saber o que aconteceu. E isso pode levar-nos a pensar, ao lermos um livro que retrata a vida em Auschwitz, que o mesmo não nos irá impressionar por aí além - não por sermos pessoas horríveis, mas porque, a priori, já sabemos o que por lá se passou. Já sabemos que ali não havia nada, não se vivia. Sabemos que não havia identidades - uma das necessidades básicas do ser humano -, sabemos que existia fome, frio, exaustão. Sabemos das câmaras de gás, dos fornos crematórios, de toda a violência. Já vimos imagens, fotografias chocantes. E, por isso, tornamo-nos arrogantes. E por isso, apesar de saber que não seria insensível ao livro, achei que não me poria a pensar de forma diferente sobre o que se passou.

Mas a verdade, é que pôs. E, sobretudo, pôs-me a pensar, enquanto o lia, sobre isso da "condição humana". Acima de tudo porque, a dada altura, pensei que aquelas personagens, reais, já não tinham nada, nem humanidade. Já não eram nada. Estúpida que fui, sei agora. Porque depois disso, percebi, afinal, que a humanidade de uma pessoa pode até desaparecer - como desapareceu a quem cometeu aqueles crimes -, mas não desapareceu aqueles homens. Porque, apesar de tudo, continuaram a lutar; porque, apesar de tudo, ainda conseguem dizer que poderiam estar numa situação pior. Porque, apesar de tudo, mesmo no final, ainda conseguem arranjar forças não só para sobreviver como, também, para ajudar outros prisioneiros.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Coisas que me irritam

Querer dormir no comboio - vá, descansar - e não só não conseguir como, também, ficar com uma dor de cabeça gigante porque há uma alminha que resolve jogar um porcaria qualquer no telemóvel e não tira o som do raio do jogo. 

Sério?!? 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sou uma rapariga estranha e muito pouco típica

Ontem estava muito no carro, quase a chegar a casa, quando oiço na rádio um anúncio da Triumpho*. Ora bem, como era na rádio, com som, não percebi, nem interpretei, como sendo Triumpho. Pensei automaticamente em Triunfo - nas bolachas de chocolate e não na lingerie. 

Sou um péssimo exemplar de rapariga, não sou?

*Pronto, a S* disse, e muito bem, que não era Triumpho mas sim Triumph. Poderia dizer "ah e tal, acrescentei o "O" sem querer; no entanto, estaria a mentir. Eu sou um péssimo exemplar de rapariga e nem me lembro que é Triumph e não Triumpho ;) 

domingo, 7 de outubro de 2012

Obstinação

Racionalmente, eu sei que ser obstinada, não obstante o facto de eu gostar da palavra, é uma coisa, à partida, má. "Não sejas teimosa, não teimes, não vale a pena." Blá, blá, blá. Foi assim que nos educaram, é assim que nos educam, mas as coisas não são assim tão simples, tão preto e branco.

Porque às vezes, e não tão raramente assim, faz-nos bem ser teimosos. Faz-nos bem ser obstinados, lutar por aquilo que acreditamos ser o melhor para nós. Porque muitas vezes, vale a pena. Ainda que nos digam que não.

No passado, eu deveria ter sido mais obstinada. Mas não, deixei-me levar pelo medo, pela insegurança, pelo "isto é capaz de melhorar". Balelas. Por isso, actualmente, e ainda que para alguns esta minha "obstinação" seja pouco compreensível, porque tenho algo que muitos anseiam e não atingem, eu continuo à procura, continuo a teimar, a perseverar. Não sei onde é que isso me vai levar, nem sei se, levando-me a algum lado, será o melhor para mim.

Não posso é fazer-me o que me fiz no passado: baixar os braços e achar que é pelo melhor.