quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Escolher o Lado B

- Falar com o A. sobre o que te apoquenta. Deitar tudo cá para fora e perceber que ele percebe, apesar de não conseguir fazer nada para mudar a situação - sendo que eu também não queria que ele fizesse alguma coisa. O que é que ele podia fazer? Deixar de se dar com os amigos? Dizer aos amigos para deixarem de se dar com ela? Nenhuma das opções seria boa, todas elas colocar-me-iam a mim e a ele em posições pouco fixes. É ir levando. E esperar que a rapariga, eventualmente, arranje os seus próprios amigos.

- Deixar de pensar tanto na outra empresa e na PQAP. Deixar de me importar. Foi uma má experiência. Ela tem sucesso, os managers gostam dela...Bom, Karma is a bitch e pode ser que entretanto a verdade se descubra.

- Pensar que as escolhas são da minha amiga.

- Aproveitar o Natal. Bom, pode dizer-se que estou a aproveitar. Já vou com dois jantares de Natal em cima, primeiro com amigos do A. e depois com os meus amigos (em que o A. também foi). Sentir-me integrada no grupo do A. (eu demoro a deixar-me integrar e a sentir-me integrada) e sentir que o A. também se deu bem com este grupo (foi a primeira vez que esteve com algumas das pessoas).

- O trabalho é o que é (hoje estou mesmo só a cumprir horário, não há muito que fazer), mas é um trabalho que me paga ao final do mês e será, espera-se, uma rampa de lançamento. Mantra mantra mantra.

A vida não é perfeita, todos o sabemos. Mas temos que aproveitar o que nos dão, o que temos. Às vezes pode parecer difícil, mas tem que ser. Não me posso queixar, tenho uma vida boa!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Lado A

Não se pode dizer que esteja triste. Estou "só" meio "coiso" (seja lá isso o que for).

- No Domingo: conversa surreal com a amiga mais antiga que teve a capacidade de me irritar profundamente. Não pelo facto de a questão me afectar directamente, que não me afecta, mas pelo facto de achar que ela está completamente sem noção. Eu sei que cada um saberá da sua vida e essas coisas, mas 23 anos de amizade faz com que me irrite com estas coisas e me preocupe mesmo com o que raio ela está a fazer à sua vida. E que me sinta impotente. Eu quero estar lá para ela - não sou assim tão má pessoa -, e ela, eventualmente, até pode querer que eu esteja lá para ela. Mas para lhe dizer que sim, que tem razão. Antes da conversa surreal combinámos encontrarmo-nos na sexta-feira, para eu estar com ela e com o filho dela (meu afilhado), mas com isto tudo, perdi toda e qualquer vontade de o fazer. Pelo menos nesta semana. 

- Dormi mal na noite de Domingo para Segunda e acordei já no último toque de despertador, a correr e cheia de dores de cabeça. 

- Durante a tarde de Segunda, tive umas irritações no meu trabalho e soube que a tal PQAP obteve as tais distinções. 

- Fui para casa e feita gulosa comi, às 18h30, uma super bolacha que é muito boa mas torna-se enjoativa. Fiquei enjoada. 

- Fui para casa do A. para jantarmos e irmos a um espectáculo com um amigo dele. O jantar era quiche que levava atum. Como atum, mas não gosto e acho que fiquei ainda mais enjoada. 

- O passado do A. (i.e., a ex-namorada) não deixa de aparecer porque se mantém super amiga dos amigos dele. Ainda estou a aprender a lidar com esta situação, mas às vezes torna-se complicado deixar o revirar de olhos permanecer interior e não a mandar à merda. Não sei a história, não sei se quero saber a história, e não sei se ela tem algum objectivo escondido. Mas é enervante, extremamente enervante. 

- Voltei a dormir mal esta noite, o trabalho voltou a ser parvo, deprime-me estar a fazer isto (porque eu tenho capacidades para mais, muito mais) e quero falar com o A. sobre esta situação. Mas não lhe quero dar demasiada importância.

Estou meio "coiso". 

Lado B

- Gosto do A. e acho mesmo que ele também gosta de mim (caso contrário, não estaria com ele). Depois de quase 4 semanas afastados, porque ele esteve a trabalhar fora, fui buscá-lo ao aeroporto e porra, gosto dele. Somos felizes juntos. Temos diferenças, temos pontos de vista diferentes, mas combinamos bem e somos felizes juntos.  

- Tenho trabalho. Não é o meu trabalho de sonho, não me paga o suficiente para ter a minha casa, mas acaba por ser um ordenado superior ao de muita gente (claro que o nosso País é que é isto, com ordenados de merda para rendas de casas altíssimas), mas tenho um trabalho naquela que eu quero que seja a minha área de trabalho. O trabalho é perto de casa, não vou para Lisboa (tendo em conta a confusão que Lisboa está, isso é óptimo), venho de carro e não pago estacionamento. O facto de muitas vezes não ter muito que fazer permite-me que me dedique a fazer trabalhos para a Pós-Graduação. 

- Quero acreditar que um dia isto me vai lançar para voos mais altos - seja para a empresa do andar de cima, seja para outra coisa qualquer.

- Vivo numa boa casa, num país em paz, e eu e os meus temos saúde. 

Estou meio coiso, mas se calhar devia estar mais grata. 




segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mas como?

O problema até podia não ser meu. A pessoa em questão até pode ser uma Puta Que A Pariu, péssima líder e incapaz de manter uma equipa. No entanto, gnahou duas distinções neste ano. Como é que isto acontece? Será que ela é mesmo excepcional naquilo que faz e é "só" má a liderar uma equipa e péssima nas relações pessoais? E é essa a razão pela qual os managers dela comem tudo aquilo que diz? 

Eu não me devia importar com isto, especialmente agora que sei que mais pessoas sofreram nas mãos dela. Mas chateia-me, melindra-me, incomoda-me. Acho injusto. 

Sim, aplicando a gíria psicológica, ainda não tenho a situação resolvida. Preciso de trabalhar nisso. Mas não consigo deixar de pensar "como?". 

Enfim. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Se calhar o problema não era eu

Em Janeiro deste ano, como se sabe, comecei a trabalhar numa empresa. Estive lá cerca de 1 mês e a coisa correu muito mal. Em Fevereiro estive à procura de trabalho e em Março comecei um trabalho novo, aquele onde estou agora e que, muitas vezes, me leva ao desespero.

Porque é um trabalho muito pouco desafiante - estou lá desde Março e já faço tudo aquilo de olhos fechados. No entanto, tirando isso, pode-se dizer que a coisa correu bem. A minha manager teve a bebé e eu fiquei sozinha lá, o que me deu mais responsabilidade e valoriza, de certa forma, o meu CV (para compensar a má experiência).

No entanto, nos dias maus, penso que se calhar as pessoas da empresa de Janeiro teriam razão. Que se calhar eu sou mesmo limitada e talvez isto que eu estou a fazer, pouco desafiante, seja mesmo a única coisa que eu consigo fazer.

Entretanto, no edifício onde eu trabalho, no andar por cima do meu, há uma empresa de consultoria e um dos consultores trabalhou na empresa onde eu trabalhei em Janeiro (o LinkedIn é pior ainda que o Facebook). Ele não só trabalhou lá como trabalhou na mesma área que eu e, portanto, com a mesma Team Leader que eu. Admito que sempre tive alguma curiosidade de lhe perguntar, num qualquer momento que o encontrasse no elevador, como é que tinha sido a experiência dele, mas nunca tive coragem.

Hoje encontrámo-nos à porta do elevador e depois do "boa tarde", a conversa começou mais ou menos assim:

Ele - Olhe, eu peço desculpa... Mas trabalhou na empresa X, não foi?
Eu - Trabalhei.

[Entrámos no elevador]

Ele - Na área Y, não foi?
Eu - Sim.
Ele - Com a PQAP (não vou identificar a pessoa, mas pode ser Puta Que A Pariu).
Eu - Sim.
Ele - É duro.
Eu - É duro.

Sim, como disse a minha colega que estava comigo, falávamos a mesma língua.

Saímos no meu piso e ele contou-me a experiência dele. Não foi tão rápida como a minha (eu devo ter batido algum record), mas foi péssima. E a tipa era mesmo uma besta de pessoa - o problema não era só meu, nem dele, porque a verdade é que entre a entrada e saída dele e a minha entrada, passaram pelas mãos dela algumas pessoas que ela maltratou. E os managers da empresa não percebem. Têm a visão dela e só dela e os outros é que são incompetentes, inúteis, precisam de acompanhamento e não têm as competências necessárias.

Eu sei que sou competente e que sou capaz de muito mais do que aquilo que faço. Só preciso de uma oportunidade para o fazer.

Mas, enfim, isto pode ser uma connection importante. Quem sabe se um dia não vou para a consultora lá de cima? ;)





sábado, 10 de dezembro de 2016

Se calhar estou velha

Tenho quase 30 anos (bem, ainda faltam 3, mas estou quase lá - medo!!) e em muitas alturas começo a sentir-me velha.

Como quando estou a fazer um trabalho de grupo para a Pós-Graduação e deparo-me com certas e coisas e para além de pensar "porra, mas a sério que estas pessoas já passaram pelo Ensino Superior?"  e já não tenho pachorra, como já tive, para andar atrás. Umas mudo à minha maneira (sim, eu sei que isto não se faz), outras já nem quero saber. Porra pá, irrita-me isto! O que é que eu ia fazer? Andar atrás de pessoas que ou não sabem, ou não querem saber ou, pior, não conseguem saber?

O que vale é que pelo menos até final de Janeiro não terei mais coisas destas (isto é, trabalhos de grupo).

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ser croma

É estar a fazer uma Pós-Graduação e já estar a desesperar com um trabalho de grupo e, mesmo assim, estar já a pensar na próxima.

Agora estou a fazer em Gestão de Recursos Humanos. A próxima... Gestão? 

Pausa para rir. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Mas nem tudo é péssimo

Na sexta-feira, para desanuviar, fui nadar à piscina de sempre. Foi ali entre o trabalho e a pós-graduação, 2km em 50 minutos. Nada mal. À saída da piscina, um homem veio ter comigo e disse-me qualquer coisa como "lembro-me de te ver nadar em miúda. Sempre nadaste bem e evoluíste bem". Como é que é? Eu, míope e sem óculos, não reconheci a personagem e achei aquilo só estranho. Mas depois, à saída do ginásio e já de óculos, voltei a encontrá-lo. E sim, lembrava-me dele. E soube bem, no final daquela semana da treta, ouvi-lo dizer que eu nadava muito bem, que tinha uma óptima pernada de bruços e que sempre achou que eu teria potencial para mais. Tive vontade de lhe dar um abracinho.

Mais tarde, na pós-graduação, apresentei ao professor a ideia para o meu trabalho. Ele gostou imenso e até disse que poderia ter potencial para algo mais que um trabalho. Ou seja, tornar esta ideia num eventual negócio. Não me parece que vá acontecer - o trabalho não vai ficar nada de especial -, mas fez-me bem ouvir a coisa.

As coisas continuam bem com o A. Bem, a verdade é que ele neste momento está a embarcar para Angola e vai lá ficar 3 semanas, mas tirando isso, continua tudo bem.

E a vida vai correndo. Há dias, semanas más. Mas também há dias bons.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Há dias assim

Há dias em que só nos apetece não acordar. Dias em que não queremos sair da cama, não queremos vir trabalhar, não queremos fazer nada. Queremos dormir, dormir e continuar a dormir. Parar o tempo. Ou avançar no tempo, para aquela altura em que a vida nos corre melhor. Em que conseguimos atingir os nossos objectivos, em que não nos sentimos inúteis e até incompetentes. Em que não nos sentimos uns falhados, em que não sentimos que "isto" é tudo o que podemos esperar e almejar, porque não temos competência nem capacidade para mais. 

Há dias em que nos sentimos culpados por nos sentirmos assim. Porque apesar de o nosso trabalho não nos estimular minimamente, temos trabalho e até é na nossa área - supostamente, se isto fosse um trabalho a sério. Porque apesar de não conseguirmos sair de casa dos nossos pais, temos em casa dos nossos pais um lar e pessoas que sempre nos apoiaram. Porque apesar de tudo, não se pode dizer que tenha uma vida má, pelo contrário.

Mas há dias em que acordamos e pensamos "falta qualquer coisa", sendo o qualquer coisa, uma coisa grande. 

O pior? É quando os dias não é só 1 dia, aleatório, porque todos temos dias assim. É quando o dia é uma semana, duas, 1 mês. 

Quando não conseguimos deixar de pensar no que raio estamos a fazer à nossa vida. Quando não conseguimos deixar de pensar que se calhar, as pessoas que me mandaram embora em Janeiro tinham mesmo razão e eu sou uma incompetente. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Vendo as coisas pelo lado positivo

O facto de ter um trabalho onde não tenho trabalho faz com que tenha tempo para me dedicar aos trabalhos da Pós-Graduação. 

E claro, é melhor ter um pseudo-trabalho do que não ter qualquer trabalho. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Long time, no see

Não me esqueci do blog nem me esqueci de escrever. 

Tenho vindo a este blog, mas apenas para ir ver os blogs que estão ali nas leituras. E tenho escrito, mas para mim. 

De resto, cá continuo.

Desde Agosto passaram-se 2 meses e meio. Estive afónica em Setembro, a minha manager foi de baixa (o que faz com que neste momento trabalhe sozinha num trabalho completament inglório), o bebé de uma amiga minha nasceu, fui a Barcelona com o A. (uma viagem espectacular, sem dúvida e que já deixa muitas saudades), o bebé de outra amiga nasceu (e de quem serei a madrinha) e soube que outra amiga está grávida. E agora... Cá estou.

As coisas com o A. correm bem (embora por vezes antigos fantasmas apareçam), as coisas com os meus amigos também, o meu trabalho vai correndo. Mas hoje, talvez porque é segunda feira, estou de neura. Preciso de calor e sol na minha vida. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Como ultrapassar (mais) um dia mau

Jantar um cachorro quente e uma Coca-Cola na praia. De sobremesa, uma bola de gelado da Santini. Ouvir o Voodoo Marmalade ao vivo e dançar feita parva. Porque se não nos levarmos tanto a sério, seremos infinitamente mais felizes. Beber uma caipirinha com Cascais como  vista. 

Tudo isto na companhia do A. Há dias assim. Em que a vida nos pode parecer uma merda. Mas que também nos pode parecer maravilhosa. 

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Que fazer à depressão pré fim de férias?

Amanhã acabam as mini-férias. Praia de manhã, queimar os últimos cartuchos, e seguir para Lisboa depois de almoço.

E a verdade é que isso me custa mais do que eu estava à espera.

Porque o tempo está espectacular e uma semana sabe a pouco. Porque a água do mar está espectacular e uma semana sabe a pouco. Porque corro muito melhor aqui e uma semana sabe a pouco.

Uma semana sabe a pouco.

Mas, principalmente, porque vou voltar à vida real. Porque vou ter que enfrentar o que se passa. E o que é que se passa? Tenho um trabalho onde não vou conseguir crescer nem aprender mais do que aprendi nos últimos 6 meses. E vou voltar, para continuar a fazer exatamente o mesmo e continuar sem aprender nada.

Tenho que mudar rapidamente.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O melhor de nos chatearmos...

É fazermos as pazes. Connosco e com os outros. Parece que afinal ainda há esperança para mim :)

domingo, 10 de julho de 2016

A sério?

Aos 10 de Julho de 2016, triste, desiludida, furiosa, assisti, sozinha em casa, Portugal a ser campeão europeu.

Haja alguém - seja futebolista, maratonista, nadadora - com sucesso.
 

terça-feira, 5 de julho de 2016

E já lá vão quase 2 meses

Desde a última vez que parei por aqui.
E a verdade é que estes quase 2 meses foram bons. Relativamente bons, vá. O trabalho vai correndo, o A. também. Ou ia. Porque entretanto, aconteceu a última semana.

O que é que pode acontecer numa semana? Tudo. Ou quase nada. O pior é quando o quase nada é tudo.




quinta-feira, 12 de maio de 2016

A vida não é perfeita e há alturas mais complicadas que outras. Há dias menos bons, em que o acordar custa e só apetece ficar na cama "só mais um bocadinho". Porque há algum problema no trabalho, porque a chefe está impossível, porque o chefe da chefe está intragável, porque está a chover, porque está frio, porque porque porque.

Mas depois há as outras coisas. O trabalho tem coisas boas, a chefe nem sempre está impossível e a chuva não durará para sempre. Esperemos. E depois... Depois há dias em que voltamos a nadar depois da fisioterapia e sentimos que aquilo é mesmo mesmo fixe e revigorante. E temos pessoas. Pessoas que se preocupam e gostam. E tenho o A., esse ser que apareceu na minha vida e com quem falar a noite pelo facebook é tão bom... :) 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Ai, Segundas-feiras...

Segunda-feira é sempre aquele dia da semana bom, como toda a gente sabe.
Mas consegue ser pior quando:

  • Apesar de ter dormido com menos uma camisola do que é habitual, acordei super transpirada e cheia de comichões pelo corpo todo (consequência da transpiração);
  • Comi ao pequeno-almoço um croissant que devia ser de sexta-feira, tendo em conta o quão duro estava, e que me deixou mal disposta;
  • A minha chefe chegou mal disposta ao trabalho;
  • O dia de trabalho, como consequência da má-disposição da chefe e de outras coisas, não foi um dia feliz;
  • Fui à primeira sessão de fisioterapia e quando saí, estava a chover;
  • Quando fui tomar banho, fiquei sem amaciador.

Ainda falta uma hora e dez minutos para terça-feira... Será que ainda vai acontecer mais alguma coisa?

domingo, 10 de abril de 2016

Das conversas parvas e fofinhas

Hoje descobri que o A. não gosta de macacões. Ora, eu gosto de macacões. Acho que me ficam bem e tirando a parte em que vou à casa de banho, são uma peça de roupa prática.

Em Julho do ano passado, comprei um macacão na Mango. Gostei imenso dele e como achei que me ficava bem, levei-o num "date" com o A. - antes de termos começado a namorar.

Quando hoje estávamos a falar sobre macacões, e de eu ter falado sobre esse macacão, a resposta do A foi...


Boa resposta, hein? :P

Mas ele não foi o único com resposta fofinha... Mais tarde:


Passados quase 9 meses, os momentos lamechas continuam :)

domingo, 20 de março de 2016

Dias cheios, semanas cheias

No novo trabalho, a minha chefe continua a gostar de mim. Não que isso a impeça de ser exigente, enquanto chefe, mas gosta de mim, desabafa comigo (demasiado, digo eu, que sou bicho do mato e não gosto de grandes confianças) e, o mais importante, reconhece o meu trabalho.

À parte disso, a vida pessoal. Na última semana, devo ter engordado uns 10 kilos. Fiz anos - 27!! Pânico -, o A. fez anos, a mãe do A. fez anos e a minha irmã fez anos.

Sim, isto é  tipo ciganos :P

O A. jantou com a minha família e toda a gente gosta dele. Não dá para ser a menina rebelde que namora com um rapaz de quem a família não gosta, ah ah :P

Eu jantei com parte da família do A. e acho que os consegui conquistar. Yei! ;)

Hoje juntei, pela primeira vez, amigos da natação, amigos do Secundário e amigos da Faculdade. E o A. E tudo correu bem. Ufff!

As coisas estão a correr bem.

Mas o mais giro desta semana foi mesmo a troca de presentes entre mim e o A. Ele ofereceu-me uma Instax Mini da Fuji e eu ofereci-lhe uma espécie de Go Pro para o surf. Quão giro é que tenhamos oferecido um ao outro presentes relacionados com fotografias? :)

quinta-feira, 3 de março de 2016

Eu não quero deitar foguetes antes da festa, mas

Estou para aqui a pensar que se calhar devia enviar um e-mail para o meu antigo trabalho (nomeadamente para a minha team leader a.k.a. cabra de merda que mentiu sobre mim à manager do escritório e, portanto, para quem eu também deveria enviar o tal e-mail) a agradecer terem-me dispensado. A sério.

Eu estava a trabalhar em Lisboa, a entrar, no máximo, às 8h30 e a sair às horas a que fosse possível - supostamente às 18, mas acho que o único dia em que saí realmente a essa hora foi no dia em que me fui embora. Eu tinha duas opções: ou ia de comboio e metro (e mudava 2 vezes de linha) - e demorava uma hora -, ou ia de carro e gastava imenso dinheiro em parque (a 10 minutos do escritório), em gasóleo e em portagem (e aqui nunca demoraria menos de meia hora).

Agora estou a trabalhar muito mais perto de minha casa - 15 minutos de carro, a contar com o trânsito matinal. Não pago portagem nem estacionamento e estaciono literalmente à porta do escritório. Entro às 9 e a política é sair às 18h00, exceto em casos excecionais em que, ok, sai-se mais tarde. Como, recordo, estou a 15 minutos de casa, tenho mais do que tempo para ir calmamente ao ginásio ou qualquer outra coisa. A minha manager é uma pessoa normal, simpática e com quem eu acho que me vou dar bem.

E ainda por cima... Estou a ganhar mais agora. Tumbas! Se há males que vem por bem... Este foi um deles, parece-me.


Ufff!

Gosto de dias assim. Dias cheios, cansativos, mas que correm bem. E hoje foi um desses dias: um dia cheio, cansativo, mas que correu bem.

Venham mais dias assim! 


terça-feira, 1 de março de 2016

E entretanto

É amanhã que começo o novo trabalho.
Estou nervosa, muito nervosa. Estou ansiosa, com medo que as coisas corram mal - outra vez. Mas, por outro lado, estou ansiosa para começar e vou dar o melhor de mim. Não é que não tenha dado antes, mas agora existem outras motivações, entre elas a do "vão-se foder que eu vou mostrar-vos quem é que eu sou e o que é que perderam".

Epá, está difícil!

Desde Novembro que não faço desporto como deve ser.
Em Novembro, tive uma lesão no pé - um mês a fazer desporto condicionada.
Em Dezembro, fiquei doente - um mês sem fazer o que quer que seja.
Em Janeiro, já conseguia fazer qualquer coisa, mas sempre em recuperação.
Em Fevereiro foi manter a recuperação, mas nunca atingi o ponto desejado.
Até que fui para Berlim. A viagem foi espetacular, que foi, mas fartei-me de andar. E estava frio. E o joelho, claro, tinha que dar de si. Então estou agora outra vez condicionada. Como é que hei de fazer desporto se nem consigo andar como deve ser?

Então vá nadar 1600 metros a fazer só braços. Se isto se mantiver, fico com umas pernas e rabo flácidos mas com uns braços todos fit.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Últimas

Entrevistas.
Viagem a Berlim - uma viagem há muito aguardada e que veio mesmo no momento certo. Espairecer e conhecer sítios novos é sempre bom. Sempre bom :)
Em Berlim recebo uma chamada e voilá - uma das entrevistas a que fui - pelo menos uma - resultou num trabalho. Começo na quarta. O medo que não resulte é grande, mas a vontade de calar vozes é maior. Vamos lá!

Outras inseguranças surgem. Mas vamos tratar disso. Ou pelo menos tentar.  

Amanhã começa uma semana nova, depois de amanhã Março inicia-se. E vamos tentar fazer com que tudo corra bem :) 


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Ok, B. L., assim também não

São duas da tarde e estou de pijama e pantufas. `

Levantei-me às 10, fiz o périplo habitual pelos sites de emprego, enviei candidaturas e tal e coiso, joguei Candy Crush, vi Walking Dead (com pesquisas pelo meio), e estou de pijama.

Isto assim não dá.

Mas está frio e não me apetece mesmo despir o pijama.

Mas assim não dá.

Vamos lá...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Sobre a autocomiseração

Bom, eu tenho tentado. E, palmas para mim, tenho conseguido não ter muita pena de mim. Tenho conseguido não ter muitos momentos de desespero. Tenho conseguido controlar o meu nervosismo, a minha culpa, o meu medo, a minha frustração.

Só não tenho conseguido controlar o meu sentimento de fracasso. E é daí que depois tudo se desenrola. O desespero, o nervosismo, a culpa, o medo e a frustração. Mesmo calados e interiorizados.

Vamos lá ver - estou a um mês de fazer 27 anos. Os 30 aproximam-se perigosamente. E o que é que eu fiz na minha vida?

Tenho quase 27 anos e não trabalho e não estudo. Tenho quase 27 anos e vejo as pessoas à minha volta relativamente bem-sucedidas. Mal ou bem, bem ou mal pagos, sozinhos ou acompanhados, todos e todas (ou quase) vão construindo as suas vidas. Vão progredindo.

E eu... Passo do estagnado para o andar para trás. Porque sempre que parece que estou a andar para a frente, ou acontece merda, ou faço merda, ou deparo-me com merda, e estagno. Ou volto para trás.

E isto é frustrante. E desesperante. E assustador. E causador de momentos "nunca vou fazer nada de jeito na minha vida".

E tira-me o sono à noite. E durante a noite. E causa-me sono durante o dia. Cansaço físico. Psicológico. Salvam-se alguns dias... Mas outros destroem-se. Destroem-me. 

Não se trata só deste emprego que não correu bem. Trata-se da minha vida... Há uns anos, eu era a miúda com potencial. Agora... Sou isto que não sei muito bem o que é - ou prefiro não saber, porque quando penso naquilo que sou, naquilo que estou a ser, desespero.

Eu luto. A sério que sim. Eu não fico no sofá ou na cama à espera que as coisas aconteçam. Eu não fico em casa em autocomiseração. Eu tenho saído, tenho namorado. Mas isso não é suficiente. Nada disso é suficiente.

E tenho medo do que vai acontecer, de onde vou estar, no próximo mês.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

A tentar lembrar-me. Mas esqueço-me.

- De todas as coisas boas que fiz (que coisas boas é que fiz?);

- De todas as pessoas que um dia acreditaram em mim e nas minhas capacidades (burros! Enganei-os!);

- Do que o A. me disse há uns meses: que uma das coisas que gostava em mim era a confiança que tinha demonstrado e que tinha resultado na forma como as coisas correram entre nós (A., eu gosto muito de ti, mas não percebes que isso foi tudo a fingir? E que a "confiança" foi mais numa de "não tenho nada a perder, vou saltar de cabeça!"). 

Eu bem tento. Mas não consigo. 

Não,

Não. Uma noite de sono não me fez bem. Acho que até me fez pior.

Help, I have done it again
I have been here many times before.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Optimisto. Pessimismo. Optimismo. Pessimismo. O loop.

Foi na segunda feira passada que me disseram "adeusinho" e desde aí, não tem sido fácil. Duvido das minhas capacidades. Duvido de tudo. Tenho ataques de choro e de ansiedade. Duvido que alguma vez volte a arranjar emprego. Para além de tudo o resto que sentia antes: o cansaço físico brutal, as tonturas e o sono.

No meio disto tudo, às vezes tenho momentos otimistas. Momentos em que penso "vou arranjar um emprego melhor. Vou a tal entrevista, numa empresa que é mais perto de casa e tudo, e vou ficar com aquilo. Vai correr tudo bem".

Mas depois, vem outra vez a onda de pessimismo. Porque é que vai correr tudo bem? Porque é que alguém me há de recrutar para o que quer que seja? O que é que eu tenho de bom?

E depois, vêm, outra vez, os ataques de choro. As faltas de ar.

Hoje esta onda de pessimismo ainda não passou. Apetece-me chorar e desaparecer. Pôr-me debaixo do cobertor e não sair de lá. Ou só sair de lá se alguém me enviar para uma ilha deserta.

Resta esperar que uma noite de sono me faça bem. E que amanhã, nas entrevistas a que vou, consiga fingir que sou a pessoa mais confiante do mundo. Que sou capaz de tudo.

Mas

- Sexta-feira fui nadar e, pasme-se, fiz um tempo nos 50 livres bastante razoável para aquilo que tenho treinado. A 2 segundos do meu melhor, feito no auge dos 18/19/20 anos. Em piscina 2 segundos é muito tempo, mas tendo em conta o que tenho treinado, foi porreiro. 

- Como não tinha que ir trabalhar e, portanto, não tinha que sair de casa cedíssimo, o A. dormiu em minha casa na noite de quinta para sexta. A minha casa, note-se, fica a 10 minutos do trabalho dele. E foi tão bom acordar na minha cama ao lado dele e poder ficar a molengar um bocadinho... Habituava-me a isto :)

- sábado à noite e jantar de anos de uma amiga. Comi muito (como, aliás, tem sido hábito nesta semana) e distraí-me. Ponto positivo.

É isto. As coisas vão-se endireitar.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Voltas e mais voltas e mais voltas

Durei um mês no meu emprego. Na verdade, nem um mês. Segunda-feira à tarde, bla bla bla, whiskas saquetas, arruma as tuas coisas, bla bla bla, whiskas saquetas. Well, fuck it. Well, fuck you all.

Estava claro, desde o início, que as coisas ali não iriam correr bem. Não estava a contar sair tão cedo, mas sabia que não ia lá ficar muito tempo.

É engraçado que, apesar de tudo, não penso (ou pelo menos ainda não penso) "não devia ter deixado o Mestrado".

Mas, ainda assim, fui-me abaixo. Estou em baixo. Estou quase no tapete. Ponho-me em causa a mim e às minhas capacidades. Estou com a confiança nas lonas. Tenho medo do futuro porque penso que agora ninguém me vai querer dar emprego.

Têm-me valido todos braços que me aparam, que me puxam para cima. Que não me deixam chegar ao tapete.

Mas bola para a frente. Eu sabia que as coisas não iriam correr bem e que eu não iria lá ficar muito tempo. Precavi-me. Na semana passada fui a duas entrevistas e na segunda vou a mais duas. Não que isto signifique alguma coisa. Mas é alguma coisa. Alguma coisa hei-de arranjar. Só tenho que fingir que sou a pessoa mais confiante do mundo. E que o facto de as coisas não terem corrido bem nisto apenas me dá vontade de ser (ainda) melhor.

Confiança e orgulho,  orgulho e confiança. É isto.

E um dia, quem sabe... Talvez um dia volte a encontrar estas pessoas. E nesse dia... Vou mostrar que sou uma pessoa maior. E melhor.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Ainda bem que inventaram telemóveis com fotografias. 

Quando estamos mais em baixo, podemos ir ao rolo de câmara e recordar momentos felizes. 

domingo, 24 de janeiro de 2016

Última semana

No novo trabalho, estou a gostar do que faço mas não me estou a entender com a minha team leader. Nem ela se está a entender comigo. E tudo isto é um eufemismo. Não me arrependi da decisão, mas acredito que não me aguento ali depois dos 6 meses do contrato. E na verdade, não me parece que eu vá querer. O meu objetivo é provar que sou melhor do que ela pensa e depois, algures no tempo, bater com a porta. Nem que seja daqui a 6 meses. Don't mess with me.

O A. continua a ser uma parte ótima da minha vida. Estar com ele salva o pior dos dias.

Ontem, passados 3 meses fora da estrada, voltei a correr na rua. 10,5 km, num tempo mau, mas 10,5 km. Souberam-me pela vida.

E hoje fui ao ginásio, à minha aula de HIIT. Estou K.O.. Mas há muito tempo que não sentia este K.O.. Que é ótimo.

Neste fim-de-semana não descansei. Agora, domingo à noite, é a primeira vez, durante este fim-de-semana, que estou esticada na cama sem fazer nada. Preciso de mais um dia para descansar.

Não vai acontecer. Mas amanhã o dia vai correr bem. A minha team leader vai estar em formação :P

domingo, 17 de janeiro de 2016

Just take a leap

Sim, preciso do A. Não preciso dele para viver e, penso, conseguirei ser feliz sem ele. Mas não quero. Sim, as coisas podem correr mal. Mas também podem não correr.

Gosto mesmo dele e sinto que ele também gosta de mim - e isso é o mais importante. Ele faz-me bem, faz-me feliz.

Hoje quando acordei, com ele abraçado a mim, pensei que era isto. Que não queria mais ninguém abraçado a mim, que não queria fazer surpresas a mais ninguém, que não queria jantar "comida do Songoku" com mais ninguém.

Pensei, naqueles instantes, que se há alguém neste mundo por quem vale a pena arriscar, esse alguém é o A. Porque sim, as coisas podem correr mal. Mas também podem correr bem. E estão a correr bem. E enquanto correm bem, sabem tão bem... Por isso sim, vou confiar. Vou precisar. Vou sentir.

Gosto dele :)

sábado, 16 de janeiro de 2016

O reverso da moeda

Hoje, depois de uma situação que me irritou e chateou um bocadinho, e que ainda estou a digerir, percebi que o que era mesmo capaz de me fazer dar a volta era estar um bocadinho com o A. E que não sendo possível fazê-lo hoje, então só me restava esperar que amanhã chegue rápido. Vamos jantar e para depois, comprei bilhetes para um espetáculo do Salvador Martinha. Pormenor: o A. gosta imenso do Salvador Martinha mas não sabe que o espetáculo que vamos ver é dele.

Anyway... Estou a dispersar.

Depois disto, cheguei a uma conclusão: estou a começar a precisar muito do A. O que me mete muito medo. Sempre fui a miúda que se aguenta a si própria. Que arranjava as próprias estratégias e formas para (tentar) ultrapassar o que a chateava - fosse comer, fosse fazer desporto, fosse ver séries ou ler um livro.

Agora, uma das minhas primeiras respostas para o que me chateia é "preciso de um abraço e de um beijo na testa do A.". O que é maravilhoso. Mas é assustador.

Assustador porque não estou habituada a precisar assim de alguém. Assustador porque se as coisas correrem mal (e tratando-se de mim, existe uma forte probabilidade que as coisas corram mal), sou capaz de sair magoada.

Nunca gostei da ideia de ter a minha felicidade a depender de alguém por causa disto mesmo. E agora, estou assim.

É bom. Mas é assustador. Porque tenho algo muito bom a perder. E que não quero perder. Gosto dele, tenho medo, é assustador.

Mas já passa da meia noite, já é fim-de-semana. A mood já pode entrar em modo sábado. Vamos só ser felizes e deixar estes medos para trás. E as merdices na semana que acabou de acabar! 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O A.

O A. está longe de ser perfeito. A sério. Penso que tem alguns dos meus defeitos - que eu reconheço que tenho e que não gosto nada de os ter -, nem sempre é o rapaz que queremos e idealizamos.

Mas o A. é perfeito. O A. conseguiu fazer-me uma melhor pessoa. O A. conseguiu fazer-me descentrar-me e confiar. O A. conseguiu fazer-me perceber que, afinal, eu aturo pessoas mais que 2 meses. E que, afinal, as pessoas que não são obrigadas também me aturam mais que 2 meses.

Com o A. sinto-me bem. Muito bem. Pensar no A. faz-me bem. Podia passar um dia inteiro só deitada na relva com ele, abraçada a ele, a falar de baboseiras ou sem falar de nada, e sentir-me-ia bem.

Com o A. sinto-me bem. Sinto que o conheço desde sempre (o que não é completamente mentira) e que posso crescer com ele - como, aliás, já cresci.

Pela primeira vez, consigo ver uma coisa real, projetar um futuro com alguém. Continuo a achar que estar sozinha não é mau; mas aprendi, com o A., que não estar sozinha também não é mau. E mesmo que as coisas não corram bem - porque acredito que podem não correr -, sei que este meu lado existe. E é um bom lado, com o qual eu também, afinal, e contra o que eu achava, consigo lidar.

Gosto do A. :)



domingo, 10 de janeiro de 2016

Depois da primeira semana de trabalho e do primeiro fim-de-semana depois de uma semana de trabalho

Gostei da minha semana de trabalho e gostei do fim-de-semana depois da semana de trabalho. Mas estou a morrer. E só de pensar nas horas a que vou ter que acordar amanhã (e no resto da semana), tenho vontade de chorar.

Mas só de pensar no que vou aprender na próxima semana, já tenho vontade de rir.

Bring it on!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A 4 de Janeiro de 2016

Acordei cedíssimo (o novo horário de entrada é às 8h30) mas de bom humor porque resolvi as coisas que me tinham aborrecido. Ponto para mim que estou a ficar adulta e a falar sobre as coisas em vez de as engolir.

O metro teve uma avaria e tive que ir a pé até ao escritório, o que me fez chegar atrasada. 5 minutos atrasada, mas foi irritante.

O primeiro dia correu bem. Nunca me senti tão entusiasmada num primeiro dia de trabalho. Muita (in)formação, a consciência de que vou trabalhar muito, mas que terá sido a melhor decisão.

Como bónus, ainda voltei a nadar. Ou a fingir que nadei, que as dores nas costelas ainda são muitas.

Mas sinto que está tudo a correr bem :)

domingo, 3 de janeiro de 2016

Primeiros dias de 2016

Já me chateei e ainda não resolvi a situação. Faz parte mas estou com uma neura desgraçada.

4 semanas depois, voltei ao ginásio. A tosse ainda não passou, mas tinha que me voltar a mexer. Conclusão: 4 semanas sem me mexer deixam mossa mas aguentei-me relativamente bem - sendo que as grandes dificuldades foram, na verdade, consequência da tosse e das sequelas que ainda não desapareceram (dores nas costelas que nunca mais acabam!).

Voltei, também, a pegar n' "A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha". Ainda me faltam 200 páginas e, por agora, apenas posso dizer que apesar de não estar mal e de ser relativamente fiel à trilogia criada por Stieg Larsson, David Lagercrantz não é, de todo, Stieg Larsson. É bom. Mas não tão bom.

Amanhã começo a trabalhar. Estou ansiosa, feliz, mas com medo. E quero resolver a tal situação (ou pelo menos falar sobre ela) para ver se vou para o escritório com um humor melhor que aquele com que estou.

 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Então e a Passagem de Ano?

Estive num Casamento.

Tenho que admitir que entre a tosse que não me larga, o cansaço do Natal e o achar que a data não foi, de todo, a melhor escolha, a disposição era pouca. Estava (estou) cansada. Mas foi giro. A noiva, a minha amiga, estava linda e felicíssima e isso é o mais importante.

Divertimo-nos todas, dançámos q.b., tirámos fotos. Foi giro. Cansativo, mas giro :)

O A. também foi e viu-me, pela primeira vez, "bem arranjada", sendo que foi também a primeira vez que eu o vi de fato e gravata. Giraço :P

E pronto, foi assim a minha Passagem de Ano. E sim, ainda estou mooooole!!