quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Escolher o Lado B

- Falar com o A. sobre o que te apoquenta. Deitar tudo cá para fora e perceber que ele percebe, apesar de não conseguir fazer nada para mudar a situação - sendo que eu também não queria que ele fizesse alguma coisa. O que é que ele podia fazer? Deixar de se dar com os amigos? Dizer aos amigos para deixarem de se dar com ela? Nenhuma das opções seria boa, todas elas colocar-me-iam a mim e a ele em posições pouco fixes. É ir levando. E esperar que a rapariga, eventualmente, arranje os seus próprios amigos.

- Deixar de pensar tanto na outra empresa e na PQAP. Deixar de me importar. Foi uma má experiência. Ela tem sucesso, os managers gostam dela...Bom, Karma is a bitch e pode ser que entretanto a verdade se descubra.

- Pensar que as escolhas são da minha amiga.

- Aproveitar o Natal. Bom, pode dizer-se que estou a aproveitar. Já vou com dois jantares de Natal em cima, primeiro com amigos do A. e depois com os meus amigos (em que o A. também foi). Sentir-me integrada no grupo do A. (eu demoro a deixar-me integrar e a sentir-me integrada) e sentir que o A. também se deu bem com este grupo (foi a primeira vez que esteve com algumas das pessoas).

- O trabalho é o que é (hoje estou mesmo só a cumprir horário, não há muito que fazer), mas é um trabalho que me paga ao final do mês e será, espera-se, uma rampa de lançamento. Mantra mantra mantra.

A vida não é perfeita, todos o sabemos. Mas temos que aproveitar o que nos dão, o que temos. Às vezes pode parecer difícil, mas tem que ser. Não me posso queixar, tenho uma vida boa!

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