sábado, 20 de dezembro de 2014

Ontem tive um minuto iluminado e disse a maior verdade sobre a minha vida amorosa

E disse que ela varia entre inexistente e desastrosa.

E essa é a triste verdade.

Na maior parte das vezes, não existe nada. 

Depois, há o amigo ex-colorido que quando o foi (colorido) me confundia em relação ao que eu sentia por ele. Quando deixou de o ser... Continuou a confundir. O que é só parvo, porque ele não quer saber. Parvo e desastroso. 

Depois, há o rapaz por quem eu até me posso interessar, mas que não vale a pena, porque acaba por arranjar uma namorada qualquer. E que vai viver com a "namorada qualquer" em Janeiro. Crazy kids, namoram há meia dúzia de meses e vão viver juntos. 

Depois, há o amigo que resolve desenterrar o passado, falar de sentimentos, conseguir pôr-me a falar de sentimentos e da minha vida (coisa difícil) e depois, de repente, voltar a desaparecer. Provavelmente, foi pelo melhor. Mas ele não desapareceu por ser o melhor. Desapareceu porque, provavelmente, só queria uma coisa e deve ter percebido que, por várias razões, seria complicado. Eu confiei nele e ele desapareceu.

Depois, há o "alucinado" com quem eu até saí 2 vezes mas que não deu. Mesmo.

Depois, há os cromos que falam comigo nas redes sociais - e que não são assim tantos, diga-se - mas que me dizem coisas tão espectaculares como "ah, desculpa estar a chatear-te, mas não é todos os dias que meto conversa com uma loira de xxx" ou "bora dançar, B. L." (OIII?).  

Enfim. De inexistente a desastrosa. 

Resultado: tenho 25 anos e nunca tive um bom e verdadeiro relacionamento a sério (auch. Custa admitir isto em "voz alta"). Sou a amiga solteira que, na maioria das vezes, está no meio de casais. E para ser completamente sincera... Isso não é bom. 

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