Maravilhas de se ser B.L.

Era manhãzinha e a B.L. (eu, portanto) descia feliz e contente, ao som de alguma coisa que entretanto se esqueceu, as escadas do metro da estação Baixa-Chiado.

Não sabe muito bem como, a B.L. teve a capacidade de tropeçar sobre si própria e foi, tropeçando mas aguentando-se "de pé" (ou alguma coisa parecida), pela escada abaixo. Até ao momento em que se apoiou na menina de casaco amarelo-mostarda e óculos fash. 

Muito obrigado a essa menina que não só aguentou comigo como ainda foi uma querida e não se irritou comigo. A única preocupação dela era que eu estivesse bem.

E, vá, estava.