O meu último ano não foi fácil.
Por várias razões, o meu último ano foi horrível... Sei que, de fora, esta minha "declaração" pode parecer um exagero, um ataque de menina mimada, uma manifestação de Drama Queen. E é possível que, no limite, esteja a exagerar, porque, afinal, há coisas muito piores, vidas muito piores, problemas muito mais graves.
Mas quando nós não temos esses problemas muito mais graves, os nossos problemas correntes moem, magoam, entristecem, enfraquecem, "massacram".
E, assim, o último ano não foi fácil.
Mas hoje, agora, estou de férias. É certo que não são umas verdadeiras férias, ou são umas férias forçadas, mas não deixam de ser umas férias.
E, mais do que férias, estão a ser o tempo, e o lugar, que eu precisava.
Estão a ser o tempo para clarificar ideias, para tomar resoluções. Para perceber que terei a capacidade de abrir horizontes.
Estão a ser o tempo que eu precisava para, pelo menos por agora, me sentir melhor. Para não me sentir, como me senti a maior parte do último ano, triste, perdida, desesperada.
Afinal sempre é verdade. Afinal, sempre é verdade que às vezes é preciso parar para pensar, parar e mandar tudo à merda.
Não sei quanto tempo este novo paradigma durará; no entanto, sei que, agora, estou melhor que aquilo que estava há 6 meses. E isso é bom, porque há 6 meses me sentia muito mal.
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