É que eu quero apaixonar-me pelas coisas.
Como aparte, mas que fará também parte do problema, noutra dimensão, eu quero ser apaixonada pelo que faço profissionalmente - e, talvez por isso, é que ainda não sei o que quero ser "quando for grande": porque ainda não encontrei aquilo que me faz realmente entusiasmar (ou encontrei e fui burra para não ter percebido que tinha encontrado e atirei completamente ao lado).
E não me quero envolver com alguém por quem eu não esteja apaixonada, por quem não sinta borboletas, por quem eu não espere ansiosamente que me diga alguma coisa. É que, para mim, se não for para ser a sério, acho sempre que não vale a pena. Assim, não me consigo envolver se não for para ser intensamente, se não for para dar tudo, para sentir tudo. Até posso achar graça, piada, gostar de conversar, sentir alguma afinidade; mas se não sinto como sendo intenso, não me consigo envolver.
Talvez eu veja as coisas ao contrário daquilo que elas são, ao contrário daquilo que elas realmente funcionam. Talvez o processo normal seja sentir-se alguma afinidade, simpatia e, daí, paixão e/ou amor.
Mas eu não sinto as coisas assim; para mim, uma relação só funcionará se, logo no início, a afinidade e a simpatia se aliarem imediatamente à paixão, ao desejo incontrolável de estar com aquela pessoa, de o sentir junto a mim, de o ter para mim.
No entanto, o problema, é que há muito tempo (demasiado tempo) que não sinto isso. Há muito tempo que o máximo que sinto por alguém são aquelas "crushes" que passam tão depressa como aparecem. Há muito tempo que não me apaixono verdadeiramente por alguém.
E isso é uma chatice, porque faz com que eu esteja há muito tempo sozinha. Tanto tempo que já não sei se conseguirei estar "acompanhada".
Como aparte, mas que fará também parte do problema, noutra dimensão, eu quero ser apaixonada pelo que faço profissionalmente - e, talvez por isso, é que ainda não sei o que quero ser "quando for grande": porque ainda não encontrei aquilo que me faz realmente entusiasmar (ou encontrei e fui burra para não ter percebido que tinha encontrado e atirei completamente ao lado).
E não me quero envolver com alguém por quem eu não esteja apaixonada, por quem não sinta borboletas, por quem eu não espere ansiosamente que me diga alguma coisa. É que, para mim, se não for para ser a sério, acho sempre que não vale a pena. Assim, não me consigo envolver se não for para ser intensamente, se não for para dar tudo, para sentir tudo. Até posso achar graça, piada, gostar de conversar, sentir alguma afinidade; mas se não sinto como sendo intenso, não me consigo envolver.
Talvez eu veja as coisas ao contrário daquilo que elas são, ao contrário daquilo que elas realmente funcionam. Talvez o processo normal seja sentir-se alguma afinidade, simpatia e, daí, paixão e/ou amor.
Mas eu não sinto as coisas assim; para mim, uma relação só funcionará se, logo no início, a afinidade e a simpatia se aliarem imediatamente à paixão, ao desejo incontrolável de estar com aquela pessoa, de o sentir junto a mim, de o ter para mim.
No entanto, o problema, é que há muito tempo (demasiado tempo) que não sinto isso. Há muito tempo que o máximo que sinto por alguém são aquelas "crushes" que passam tão depressa como aparecem. Há muito tempo que não me apaixono verdadeiramente por alguém.
E isso é uma chatice, porque faz com que eu esteja há muito tempo sozinha. Tanto tempo que já não sei se conseguirei estar "acompanhada".
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