domingo, 29 de setembro de 2013

Carta a ti, que nunca a vais ler, número 2

Estou sempre a gozar contigo e com o facto de seres 4 anos mais velho que eu. Estou a sempre a gozar contigo, a chamar-te fóssil e cota. Estou sempre a gozar contigo devido à nossa diferença de idades (que até nem é assim tão grande), já te tendo inclusivamento mostrado que se nos tivéssemos "envolvido" na altura em que "falámos" pela primeira vez, há 9 anos, quando eu tinha 15 anos e tu 19, talvez fosse caso de polícia. 

Tu dizes que não; dizes que apesar de seres 4 anos mais velho e de estares quase a fazer 28 anos, não deixas de ser um miúdo. 

E a verdade é que até ontem, eu "só" conhecia esse miúdo. Mas ontem, quando expus alguns dos meus "macaquinhos" e das minhas dúvidas em relação a nós, tu mostraste o adulto que há em ti. E esse adulto conseguiu lidar comigo e "acalmar" as minhas preocupações. O que, diga-se de passagem, não é fácil.

Sim. Continuo sem saber o que sinto por ti. Gosto de estar contigo, gosto dos nossos momentos, gosto de tudo isso; contudo, continuo sem saber o que sinto por ti. Contudo, continuo sem me sentir "arrebatada" (how lame is that?). Mas, pelo que disseste ontem, já não me preocupo tanto com isso. 

E, por isso, obrigada. 

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