Sou uma rapariga orgulhosa que raramente dá o braço a torcer. Sei que isso é mau e sei que, por isso, perco muita coisa. Mas é assim que sou.
Por outro lado, estou muito habituada a estar sozinha e, apesar da solidão que, por vezes, sinto, estou habituada a lidar com isso. E, no limite, estou habituada às vantagens que daí advêm - porque sim, há vantagens.
Além disso, sou independente, adepta do "eu sou mais eu".
Assim, volto a dizer: sou uma rapariga orgulhosa que raramente dá o braço a torcer. No entanto, nos últimos dias tenho dado o braço a torcer. Porque reconheço que posso, eventualmente, ter alguma culpa. Mas cuidado: posso estar a dar o braço a torcer, mas não deixo que mo torçam completamente. Sempre me disseram que eu sou torcida; mas uma coisa é eu ser torcida, outra coisa é o meu braço ser completamente torcido e retorcido - isso eu não deixo. Por isso, cuidado.
Hoje foi o primeiro dia que não dei o braço a torcer. E não custou muito.
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