sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Eu já não gostava do Halloween, agora embirro mesmo a sério com a coisa

Ok, dizer que não gostava do Halloween é exagero. Verdade seja dita, apesar de nunca o ter festejado, não me fazia confusão, por exemplo, a existência de festas temáticas. No entanto, e como eu sou altamente paradoxal, a verdade é que, por outro lado, também me fazia confusão que o Halloween se tivesse tornado um segundo Carnaval, em que algumas escolas, por exemplo, organizam desfiles para a coisa. 

Vamos lá ver uma coisa: daqui a 4/5 meses, teremos o Carnaval, o nosso Carnaval, em que quem quiser se pode mascarar, em que as crianças vão mascaradas para a escola, em que as crianças (e adultos, vá) participam nos seus desfiles... Porquê, então, estarem a arranjar mais isto?

É que o Halloween não é, simplesmente, uma ocasião em que as pessoas vestem as suas máscaras. Ou melhor, é, mas tem uma origem histórica que não faz lá grande sentido para Portugal... Querem saber a história? Ide pesquisar, que é para isso que o Google serve... 

Mas pronto, até aqui, eu não achava que fizesse grande sentido, mas tudo bem, deixar as pessoas divertirem-se à vontade. 

Mas isso foi até aqui. Até ontem, mais precisamente, em que  às 22h00 saio de casa e tenho o meu amado carro cheio de farinha. Ele era vidro da frente e lado direito todo cheio de farinha. Uma coisa horrorosa. E como tive que limpar o vidro, de horroroso passou a nojento, com toda aquela nhanha que, depois, tive que limpar, com medo que ficasse agarrado ao carro. E passei-me. 

E depois, ao subir a minha rua e passar no resto do meu bairro, vi que foram vários os carros que tiveram a mesma sorte. E passei-me ainda mais.

Disse-me a minha mãe que ontem, depois de os meus pais terem chegado com a minha irmã, uns miúdos tocaram à campainha mas que cá em casa ninguém lhes abriu a porta. E como era o meu carro que estava à porta, do lado de fora, foi o meu carro que levou com a farinha. E ficou nojento. 

Resultado: hoje lá tive que lavar o carro, o que dá sempre algum trabalho.

Assim, e para o próximo ano, já sei: dia 31 não abro a porta a ninguém e depois de tocarem à campainha, vou para a rua e se alguém fizer a mesma brincadeira, levam com ovos em cima. Ou com uma mangueirada. Ou faço-os limpar o carro com uma escova de dentes. Enfim, tenho um ano para pensar. 

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