No sábado passado foi o primeiro Casamento do ano. E foi tão, mas tão, mas tão especial, que foi, até agora (apesar de acreditar que no próximo fim-de-semana vou ter que reformular o que vou dizer), o melhor casamento a que fui.
Foi tudo especial, foi tudo bonito, foi tudo espectacular. Mesmo. Desde a missa, passando pelo copo-de-água, até à lembrança oferecida pelos noivos, foi tudo... especial.
Eu não sou religiosa, não acredito em Deus e, portanto, raramente vou à missa. Desde que acabei o Secundário e saí de um colégio Católico, contam-se pelos dedos as vezes que presenciei uma missa. E a verdade é que nos últimos casamentos a que fui, pela Igreja, a parte da missa, apesar de fundamental (afinal, é onde o casamento é efectivamente celebrado!), tem sido ou um mal necessário (juro que às vezes tenho vontade de levantar o braço e dizer "olhe, desculpe lá, mas isso não faz sentido! Vá ser retrógado para o século XVII, sim? E que tal deixar de ser fundamentalista? E que tal avançar um bocadinho? Não? Muito obrigada!") ou aquele momento que, não sendo mau, também não é bom. Passa-se, faz-se, e siga para o copo-de-água. Mas a missa, a homilia de sábado foi diferente, foi, mais uma vez, especial. O Padre conhece os noivos há muitos anos e isso tornou a sua homilia mais pessoal; no entanto, independentemente disso, falou, sobretudo, do Amor e da Amizade. E isso, independentemente de se acreditar ou não em Deus, de se ser ou não religioso, de se ir ou não à missa, é bonito. Depois, os noivos, uns fofinhos de primeira, resolveram, para além dos votos normais dos casamentos, fazer um pequenos "discurso" não só dirigido ao outro como aos convidados. E aí ia desabando - se eu fosse uma pessoa de chorar, tinha chorado. Tal como aconteceu quando os pais dos noivos também "discursaram" - foram ditas palavras tão bonitas, com tanto sentimento, que tive que me "defender", como costumo nestas situações, para não lacrimejar. Que cerimónia bonita. Que cerimónia especial.
Depois... Quinta, para o copo-de-água. E não é que mesmo a parte das fotografias, que eu normalmente não gosto muito, foi gira? Porque o fotógrafo aparvalhou tanto como nós e fez coisas mesmo mesmo giras. Sei que só vou ter as fotografias em Setembro, mas quero-as, quero-as, quero-as.
Copo-de-água: tudo óptimo, as mesas muito giras, o tema das mesas muito giro, a comida óptima, a animação engraçada. A nossa mesa era, obviamente, a mais engraçada, ah ah!
E chegou o momento da abertura do baile por parte dos noivos. Eles dançaram a sua valsa (fofinhos fofinhos) e no final... Flashmob número 1 para surpreender os convidados. Toda a gente adorou, houve muita adesão, foi muito giro. Ah, ah! Até que acabou e os noivos estavam preparados para avançar. Só que... Música muda, meia dúzia de "parvos" põem uns bonés fluorescentes e começam a dançar para o Flashmob número 2. E foi tão tão tão bom ver a reacção deles. Foi tão bom ver a felicidade deles. Foi tão bom ver a reacção dos outros convidados. Sim, não sei dançar. Sim, enganei-me nos passos. Mas nada disso interessa. Interessa que eles foram surpreendidos, ficaram felizes, e animámos (ainda mais) a malta. Um espectáculo. Um espectáculo. Ah ah!
E a lembrança dos noivos? Especialíssima. Em vez da habitual "coisa-que-se-dá-e-que-até-pode-ser-fofinho-mas-muitas-vezes-nem-isso-e-é-só-uma-coisa-que-fica-a-ganhar-pó-porque-não-serve-realmente-para-nada" foi um postal da Unicef, entregue num envelope personalizado, que dizia que tinham feito uma doação em nosso nome para a vacinação da polio. Bonito.
Foi mesmo o melhor casamento até agora. Mesmo. Estou aqui a escrever sobre ele e sinto que não lhe estou a fazer justiça. Mas foi mesmo o melhor casamento.
Adoro-os, quero que eles sejam muito felizes e quero continuar a fazer parte e a estar presente nessa felicidade. Quero que todos os abraços que lhes dei (logo eu, que não sou nada de dar abraços) perdurem.
Eu não sou religiosa, não acredito em Deus e, portanto, raramente vou à missa. Desde que acabei o Secundário e saí de um colégio Católico, contam-se pelos dedos as vezes que presenciei uma missa. E a verdade é que nos últimos casamentos a que fui, pela Igreja, a parte da missa, apesar de fundamental (afinal, é onde o casamento é efectivamente celebrado!), tem sido ou um mal necessário (juro que às vezes tenho vontade de levantar o braço e dizer "olhe, desculpe lá, mas isso não faz sentido! Vá ser retrógado para o século XVII, sim? E que tal deixar de ser fundamentalista? E que tal avançar um bocadinho? Não? Muito obrigada!") ou aquele momento que, não sendo mau, também não é bom. Passa-se, faz-se, e siga para o copo-de-água. Mas a missa, a homilia de sábado foi diferente, foi, mais uma vez, especial. O Padre conhece os noivos há muitos anos e isso tornou a sua homilia mais pessoal; no entanto, independentemente disso, falou, sobretudo, do Amor e da Amizade. E isso, independentemente de se acreditar ou não em Deus, de se ser ou não religioso, de se ir ou não à missa, é bonito. Depois, os noivos, uns fofinhos de primeira, resolveram, para além dos votos normais dos casamentos, fazer um pequenos "discurso" não só dirigido ao outro como aos convidados. E aí ia desabando - se eu fosse uma pessoa de chorar, tinha chorado. Tal como aconteceu quando os pais dos noivos também "discursaram" - foram ditas palavras tão bonitas, com tanto sentimento, que tive que me "defender", como costumo nestas situações, para não lacrimejar. Que cerimónia bonita. Que cerimónia especial.
Depois... Quinta, para o copo-de-água. E não é que mesmo a parte das fotografias, que eu normalmente não gosto muito, foi gira? Porque o fotógrafo aparvalhou tanto como nós e fez coisas mesmo mesmo giras. Sei que só vou ter as fotografias em Setembro, mas quero-as, quero-as, quero-as.
Copo-de-água: tudo óptimo, as mesas muito giras, o tema das mesas muito giro, a comida óptima, a animação engraçada. A nossa mesa era, obviamente, a mais engraçada, ah ah!
E chegou o momento da abertura do baile por parte dos noivos. Eles dançaram a sua valsa (fofinhos fofinhos) e no final... Flashmob número 1 para surpreender os convidados. Toda a gente adorou, houve muita adesão, foi muito giro. Ah, ah! Até que acabou e os noivos estavam preparados para avançar. Só que... Música muda, meia dúzia de "parvos" põem uns bonés fluorescentes e começam a dançar para o Flashmob número 2. E foi tão tão tão bom ver a reacção deles. Foi tão bom ver a felicidade deles. Foi tão bom ver a reacção dos outros convidados. Sim, não sei dançar. Sim, enganei-me nos passos. Mas nada disso interessa. Interessa que eles foram surpreendidos, ficaram felizes, e animámos (ainda mais) a malta. Um espectáculo. Um espectáculo. Ah ah!
E a lembrança dos noivos? Especialíssima. Em vez da habitual "coisa-que-se-dá-e-que-até-pode-ser-fofinho-mas-muitas-vezes-nem-isso-e-é-só-uma-coisa-que-fica-a-ganhar-pó-porque-não-serve-realmente-para-nada" foi um postal da Unicef, entregue num envelope personalizado, que dizia que tinham feito uma doação em nosso nome para a vacinação da polio. Bonito.
Foi mesmo o melhor casamento até agora. Mesmo. Estou aqui a escrever sobre ele e sinto que não lhe estou a fazer justiça. Mas foi mesmo o melhor casamento.
Adoro-os, quero que eles sejam muito felizes e quero continuar a fazer parte e a estar presente nessa felicidade. Quero que todos os abraços que lhes dei (logo eu, que não sou nada de dar abraços) perdurem.
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