Mas a derrota do Brasil fez-me lembrar aquele momento no 2º Semestre do 1º ano da Faculdade em que fui ver a pauta da frequência de Probabilidade e Estatística Aplicadas à Psicologia, afixada em pleno átrio da Faculdade, para toda a gente ver, e me deparei com um espetacular 3 (em 20, para que conste).
Note-se que eu cheguei à Faculdade sem nunca ter tido uma negativa e que apesar de ter tido alguns "problemas" nesse 1º Semestre, acabei por fazer todas as cadeiras. Aquele 3, assim, pum, que me impedia de ir à segunda frequência, obrigando-me logo a ter que ir a exame (que também correu espectacularmente bem, diga-se) foi terrível. Estava à espera, a frequência tinha-me corrido muito mal, mas não deixou de ser um choque ver aquele 3 depois do meu nome.
Mas aprendi uma coisa: não se morre de vergonha. Sim, podemo-nos sentir humilhados, frustados, zangados connosco, zangados com o Mundo e com as professoras de Estatística. Mas não se morre de vergonha.
E acho, claro que à devida escala e proporção e tudo e tudo e tudo, e todas as diferenças salvaguardadas, que hoje os jogadores da Selecção Brasileira aprenderam isso também: não se morre de vergonha.
Força mininos, ainda têm um terceiro lugar por que lutar! :)
*Mas só ligeiramente.
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