quarta-feira, 9 de julho de 2014

Eu sei que isto é ligeiramente* egocêntrico

Mas a derrota do Brasil fez-me lembrar aquele momento no 2º Semestre do 1º ano da Faculdade em que fui ver a pauta da frequência de Probabilidade e Estatística Aplicadas à Psicologia, afixada em pleno átrio da Faculdade, para toda a gente ver, e me deparei com um espetacular 3 (em 20, para que conste). 

Note-se que eu cheguei à Faculdade sem nunca ter tido uma negativa e que apesar de ter tido alguns "problemas" nesse 1º Semestre, acabei por fazer todas as cadeiras. Aquele 3, assim, pum, que me impedia de ir à segunda frequência, obrigando-me logo a ter que ir a exame (que também correu espectacularmente bem, diga-se) foi terrível. Estava à espera, a frequência tinha-me corrido muito mal, mas não deixou de ser um choque ver aquele 3 depois do meu nome. 

Mas aprendi uma coisa: não se morre de vergonha. Sim, podemo-nos sentir humilhados, frustados, zangados connosco, zangados com o Mundo e com as professoras de Estatística. Mas não se morre de vergonha. 

E acho, claro que à devida escala e proporção e tudo e tudo e tudo, e todas as diferenças salvaguardadas, que hoje os jogadores da Selecção Brasileira aprenderam isso também: não se morre de vergonha. 

Força mininos, ainda têm um terceiro lugar por que lutar! :)


*Mas só ligeiramente.

Sem comentários: