domingo, 2 de novembro de 2014

Era uma ilusão

Há uns meses, depois de ter decidido largar o meu pseudo-trabalho (pseudo na medida em que me fartava de trabalhar mas não era paga para tal) e voltar a estudar, fiquei com algum (muito) tempo livre. Ia trabalhando como freelancer, mas não trabalhei sempre; envolvi-me numa ONG, mas esse envolvimento não me ocupava todos os dias. 

Ora, nesse tempo livre, tive muito tempo para remoer no que não devia, em quem não devia. Mas achava (ingenuamente, percebo agora) que quando as aulas começassem, deixasse de remoer nesse assunto. E bem, durante as primeiras semanas, foi isso que aconteceu. Consegui deixar de remoer nesse assunto. Mas de há 3 semanas para cá, voltei a remoer. Porque sou parva, porque o que aconteceu não foi nada de especial. Mas voltei a remoer no assunto. E ontem levei mais uma chapada por causa desse assunto. Se calhar devia perceber que o facto desse assunto ainda me afectar deveria significar que afinal... Mas é melhor não, porque isso só me levaria a sofrer. Por isso, é melhor ficar a achar que as "chapadas" significam outra coisa. 

Ponto positivo no meio disto tudo: ontem, depois da chapada, escrevi uma carta, para exteriorizar aquilo que sentia. Mas a carta ficou no computador - melhor isso que enviar uma mensagem descompensada às 2 da manhã, certo? 

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