sábado, 4 de julho de 2015

Ok

Face à minha cada vez maior incapacidade de partilhar a minha vida e os meus sentimentos com pessoas que conheço, mas tendo em conta que, por outro lado, preciso de exteriorizar o que estou a sentir, cá vai:

Eu estou a começar a interessar-me por um rapaz (homem? Temos exatamente a mesma idade - eu sou 1 dia mais velha que ele, na verdade, por isso, como é que o trato? Com 26 anos, o que é? Um homem ou um rapaz?). Eu acho que é isso que significa ficar feliz quando ele diz qualquer coisa ou ficar meio chateada quando ele não diz nada. Eu acho que é isso que significa adorar conversar com ele sobre livros e sobre séries, ainda que seja só por mensagem, e desejar fazê-lo. E não falar com ele sempre para ele não pensar que sou uma chata de uma colas que não o larga. E, e, e. Pareço uma adolescente parva. 

Mas... Há sempre um mas.

Neste caso, o mas são as perguntas do outro que ficaram por responder. Pergunto-me: queres voltar a ter alguma coisa com ele? E respondo: não. No máximo, despedir-me, pessoalmente, porque ele vai emigrar para a terra dos malucos. Mas mais do que isso, não.

Então pergunto-me outra vez: então qual é a importância que a resposta a essas perguntas tem? E eu consigo responder: nenhuma. Ou praticamente nenhuma. 

Mas o problema é que eu tenho esta memória estúpida. E a minha memória estúpida não me deixa esquecer coisas - mesmo que elas sejam, como estas perguntas, insignificantes. 

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