segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Confere






Acho que é das coisas que me custa mais. Sair de casa quando ainda não são 7 horas, deixar o carro mais longe da estação do que aquilo que seria, a essa hora, esperável, percorrer esse caminho às escuras, esperar que o meu comboio não tenha sido suprimido às escuras, chegar a Lisboa às escuras e só ver uma espécie de luz do dia (se o tempo não estiver manhoso) quando saio do Metro, lá atrás do Sol Posto, depois do sítio onde Judas perdeu as botas. 

E depois de 10 horas enfiada no escritório, quando saio, já é de noite outra vez. 

O pior do Inverno.

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