Há noites que são praticamente tudo aquilo que precisávamos dessa noite. Noites de dança, noites de expiação. Noites de desanuviar, noites de divertir. Noites de nos acabarmos. Noites que são praticamente tudo aquilo que precisávamos dessa noite. De não levarmos tudo tão a sério. De não nos levarmos tão a sério. Noites com coisas idiotas, coisas parvas, mas que, na realidade, divertem. E é disso que a malta precisa.
A apontar:
- Devo mesmo ser uma pessoa horrível para o empregado do bar onde fui me ter dito que eu era antipática. Repetidamente. Quando eu não o fui. Eu só voltei a pedir um copo com água. E o homem começou a disparatar.
- Ok, estou a começar a ficar preocupada com isto de não parecer que tenho 25 anos. Ok, não parecer que tenho 25 anos até percebo. Agora, ao entrar numa discoteca perguntarem-me a idade, pedirem-me a identificação e quando a minha amiga pergunta "mas quer o Cartão do Cidadão ou a Carta de Condução" o porteiro perguntar "mas já têm idade para conduzir?", já é demais, não?
- Levar com um banho de champagne (ui, que isto soa tão bem) é mais giro na teoria que na prática. Na prática resulta numa peganhice nheca. Ah, mas resulta também na oferta de um copo de champagne do grupo de estrangeiros que abriu as garrafas. Ah ah ah - sim, não se deve aceitar bebidas de estranhos, e eu também não bebi, porque estava a conduzir, mas teve graça.
- A minha memória é mesmo uma coisa extretamente estranha do quão apurada consegue ser. Mesmo. Pena é ser só para coisas parvas. Mas que divertem.
- Dançar até ficarem a doer os pés, dançar como se ninguém estivesse a ver, esquecer vergonhas e complexos, é bom. Dançar, expiar, é bom.
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