quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

De repente.

De repente, estamos em Dezembro. E Novembro (e Outubro. E Setembro) passou a correr.  De repente, é quase Natal. Com os Jantares de Natal, com os presentes de Natal, com os compromissos de Natal (e sem ser de Natal). De repente, parece que meio semestre já passou e que o trabalho feito foi quase nenhum (embora não seja exatamente assim).

De repente, há muito a fazer. Não paro de um lado para o outro para fazer coisas. De repente, há muito para fazer mas, parece, pouca coisa realmente feita.

De repente, surge a possibilidade de uma oportunidade que, caso se concretize (o que, na verdade, acho que não vai acontecer) não sei se quero agarrar neste momento, devido ao que teria que deixar para trás. Mas pensar sobre essa possibilidade fez-me refletir muito sobre o que estou a fazer, sobre o que quero fazer e o que quero para o meu futuro. 

De repente, no meio disto tudo, estou doente. Tosse, tosse, tosse. Sensação de que vou explodir num dos ataques de tosse. De que o ar me está a faltar. Terrivelmente.

De repente, ou não tão de repente, só me quero enfiar debaixo dos cobertores e dormir. Dormir. Dormir. E depois de acordar, viajar. "Perder-me" no Mundo. Com o A.

Porque, de repente, ou não tão de repente assim, o A. tornou-se das melhores coisas que me aconteceu neste último ano.

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