domingo, 31 de agosto de 2014

Do guardar



Hoje resolvi fazer uma espécie de arrumação ao meu quarto. Já há algum tempo que tinha vontade de tirar umas coisas, e agora, com as aulas a começarem daqui a 15 dias e a precisar de espaço para os dossiers que, sei, vou precisar, resolvi que era uma boa altura para fazer essa arrumação.

(Na verdade, precisava também de ocupar o corpo e a cabeça para não estar a remoer mais no que não vale, definitivamente, a pena).

E cheguei, novamente, a uma conclusão: tenho uma capacidade tão grande para acumular guardar lixo coisas que deveria receber um prémio por isso. Ora, enquanto via a montanha de lixo coisas a crescer, comecei a pensar que, se calhar, os processos que estão por trás do acumular, do não conseguir deitar estas coisas fora, são os mesmos que estão por trás da minha falta de capacidade de “deixar pessoas para trás”, de deixar o passado para trás das costas, de não conseguir esquecer, mesmo que não tenha sido tão importante ou grandioso.

Olhando para coisas que estão guardadas desde há 10 anos, que não me servem para absolutamente NADA, mas que, mesmo assim, sou incapaz de deitar fora, questiono-me se estarei de alguma forma “destinada” para, daqui a 10 anos, ainda me lembrar do que não devo, de ter saudades do que não devo, de guardar para mim o que não devo. Pergunto-me se existe alguma coisa em mim que me impede de deixar para trás, de avançar. Seja com lixo coisas, seja com pessoas.

Não fiquei doente

Só com o cabelo numa desgraça.

Como preparar uma constipação

Passar o dia numa praia. Ir jantar a uma outra praia, tipo "pic-nic" e, por isso, nem sequer me ter dado ao trabalho de tomar banho ou mudar de roupa. Levar uma sweat mas não pensar que as pernas também podem passar frio. Constatar que as pernas também têm frio. Ficar na praia até tarde, tipo 1 da manhã, mas, como o cansaço não perdoa, e já tenho uma certa idade, ceder ao cansaço e deitar na areia. Directamente. Perceber que a areia está fria mas deixar o cansaço vencer. Chegar a casa. Tomar banho, lavar a cabeça. Não usar secador (nunca uso, não gosto, nem sei se o secador que temos cá em casa funciona). Ir deitar-me, daqui a uns 5 minutos, com o cabelo molhado.

Eu não costumo ficar doente. Mas há 3 semanas estive constipada, de me assoar de 5 em 5 minutos e de não conseguir respirar pelo nariz devido ao "entupimento" (o que originou uma situação parva, claro). Acho que estou a abusar da sorte, but hey, um bocadinho de perigo para apimentar a vida nunca fez mal a ninguém. 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Na última noite no Algarve, um pequeno apanhado

Não foram 3 semanas espectaculares. O tempo esteve parvo (mas que merda de verão foi este?), não li tanto como queria e estou com a cabeça confusa, num nó. Senti-me sozinha e triste por razões parvas. Tive pouca paciência para certas coisas. A minha irmã está (é) chata. E a minha mãe esquece-se que eu tenho 25 anos. 

Mas nem tudo foi mau. O tempo esteve mau mas em Lisboa esteve pior. Estive na companhia das crianças mais queridas e do bebé mais fofinho que hoje (ou ontem) fez 2 anos e fizemos a festa mais gira na praia, com direito a bolo e a gomas. Bebi caipirinhas geladas e comi hamburgers na praia. Nos últimos dias a água esteve a uma temperatura mais aceitável e nadei no mar (e o que adoro nadar no mar??) Andei de bicicleta. E corri. Corri muito. Numa "sessão" corri 12,5 km, o meu record. E nestas 3 semanas, corri 100km. Posso fazer muitas coisas mal, possa ter a cabeça cheia de merda, mas nisto, pelo menos, estou a melhorar.

E agora? Agora é tentar melhorar este humor depressivo. 



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Oh, the fucking irony

Estou de férias mas, ainda assim, com uma neura do caraças. Mil e um motivos contribuem para isso.

Entretanto, hoje, no meio da neura, resolvi ver se tinha escrito por aqui alguma coisa no dia 18 de Agosto de 2013. Pois que escrevi isto, que se relaciona com um dos motivos da minha neura.

Passado 1 ano e 18 minutos, pó caralho com o clique.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sou mesmo uma pessoa estranha

Eu devo ser a única hipocondríaca do Mundo que não anda sempre com uma farmácia atrás. O que é chato se ficar constipada durante as férias. Mas realmente constipada, tipo a assoar-me de 5 em 5 minutos e a espirrar de 10 em 10. 

Fucking great.

domingo, 10 de agosto de 2014

Sabes que se calhar não és uma pessoa tão horrorosa assim*

Quando uma menina de 7 anos, ao ver-te após 6 meses de afastamento, te dá um abraço mesmo fofinho cutxi. 

*Ou então que estás a conseguir seleccionar de forma acertada as pessoas para quem és horrível e as pessoas para quem não és horrível.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Dos momentos especiais, parte II, agora falando como deve ser

Foi lindo. Foi emocionante. Foi ter o privilégio de participar na concretização de um sonho de menina. Foi especial. Foi perceber que, afinal, não sou uma cabra insensível e que isso não tem que ser mau.

Foi ver uma grande amiga a entrar linda na Capela a chorar de emoção e sentir uma lágrima no canto de olho. Foi olhar para o noivo, um grande amigo, e ver que ele também não se aguentava. Foi querer rir e chorar ao mesmo tempo. 



Foi abraçar a noiva com toda a força possível, mesmo não sendo eu uma pessoa de dar abraços.

Foi chegar à casa onde foi o copo-de-água, casa de família da noiva, onde ela sempre sonhou em casar-se. Foi perceber que S. Pedro não ia ajudar e que nos íamos mesmo molhar. Foi estar a jantar e começarmos a comer à chuva. Literalmente. Foi brincarmos com a situação. 

Foi ouvir o discurso emocionado da noiva e sentir novamente a lágrima ao canto do olho. E dar-lhe novamente um abraço forte e dizer-lhe que assim não podia ser, que eu tinha uma reputação a manter.

Foi ver a abertura do baile com músicas lindas - que só podiam ser aquelas as escolhidas. 

E foi dançar horas à chuva e não me importar. Foi abraçar os noivos, foi rir-me, foi dançar, foi dar aos noivos um fotografia tirada no dia do primeiro aniversário de namoro e que eles nem se lembravam. Foi aproveitar. Foi ficar feliz, realmente feliz, por fazer parte da felicidade daquelas pessoas. 

Quero tanto que eles sejam felizes e quero tanto continuar a fazer parte dessa felicidade! :)

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dos momentos especiais, parte II

E pronto, no sábado foi o segundo Casamento do ano. E foi tão, mas tão, mas tão especial, que igualou o casamento da outra semana no pódio dos melhores casamentos a que fui.

E eu queria escrever mais sobre o assunto, a sério que queria.  Mas estou com uma dor de cabeça descomunal e não consigo. Mas foi lindo, lindo, lindo. E molhado. Lol ;)