sábado, 29 de novembro de 2014

Já sentia a falta


E tudo fica melhor com 10 km nas pernas :)

Did I really do that?

Parece que sim. Ah ah - acho que vou ser gozada por isto nos próximos 1000 anos. Mas acho que mereço um desconto. 

E antes dizer a uma amiga minha para dizer ao marido (lol - estou tão velha) para desafiar o amigo giro e solteiro para ir correr connosco que outras coisas - aquelas coisas que envolvem passar certos limites.  

Claro que a amiga não podia, mas teve graça. 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Últimas

- Foi preciso voltar a fazer uma cadeira que já tinha feito para que aquela professora (que tive nessa e noutra cadeira) gostasse de alguma coisa que fiz. Nesta cadeira tive, há quase uma eternidade, 11. Na outra tive 13, mas porque "os exames estavam tão maus que o seu, dos maus, estava menos mau. O que não o torna bom". Agradável, não é? Mas hoje fui à discussão do trabalho e ouvi coisas boas como "o trabalho está muito bem organizado, muito bem estruturado. São mentes claras. É dos melhores!!" 

- Desenterrar o passado é tão perigoso. 

- Eu sou tão troll. 

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

:)

Posso vir a mudar de opinião no futuro. Posso perceber que afinal estou errada. 

Mas hoje, pela primeira vez em muito tempo (na minha vida?), sei o que quero fazer com a minha vida. Dei muitas voltas, chorei, esmurrei. Estive frustrada, desesperada. Parei e pensei. É tempo de voltar atrás. Voltei atrás. Custou  ver os meus amigos a andarem para a frente com as suas vidas e eu "ter voltado atrás". Mas agora percebo que até posso demorar mais tempo a ganhar independência, mas o ter voltado atrás significou, no meu caso, andar para a frente. 

Não vou dizer que é fácil. É difícil, nesta altura, ter que ocupar os meus fins-de-semana, eu que já estava habituada a tê-los mais ou menos livres para fazer o que eu quisesse, a fazer milhares de trabalhos. E, claro, tenho receio do futuro. Não é uma área em que haja muito trabalho e o que há não é propriamente bem pago. Mas onde estive é parecido. E aqui... Aqui, pelo menos, vou fazer, acredito, uma coisa que gosto mesmo. 

So... just smile, girl! :)  

domingo, 23 de novembro de 2014

Cuidado, B. L., cuidado

Há alturas em que damos por nós a falar mais do que pensávamos ser possível sobre certas coisas com certas pessoas. De repente, vemos a nossa alma exposta, os nossos pensamentos expostos, o que somos exposto. Não estamos habituados, temos medo e enquanto o fazemos, sabemos disso. Sabemos que estamos a correr um risco. Ou mais do que um. Mas mesmo assim, vamos para a frente. Continuamos na exposição. Talvez pelo avançado da hora. Talvez porque nos falta ouvir outra opinião, vinda de alguém completamente diferente e cujo insight até poderá não fugir muito da verdade. 

Não nos arrependemos. Sabemos que há riscos, mas não nos arrependemos. Não contámos nada de mal, só nos expusemos. Mas não conseguimos deixar de pensar, talvez porque não estamos habituados a nos expor "Será que fiz bem? E agora, o que é que vão fazer com as 'informações'? Será que posso confiar?" No entanto, não deixa de ser curioso que tenha conseguido confiar. Vejo duas opções: 
a) Estou a começar a confiar mais nas pessoas e está a tornar-se mais fácil falar de mim;
b) Apesar de não nos vermos há mais de 1 ano, conseguimos manter alguma da confiança e à vontade que pautava a nossa amizade há uns anos.

Não sei. Como lhe dizia ontem, tudo isto é demasiado estranho. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Está frio

E podem vir todos cá para casa que eu prometo arranjar espaço para vocês.





terça-feira, 18 de novembro de 2014

Mas num registo completamente diferente

Mas então querem ver que o  Interstellar afinal será um filme espectacular?

Eu sou um bocadinho preconceituosa em relação aos filmes de ficção científica. Eh pá, não tenho pachorra para aquilo. Mas desde ontem, já vi aí umas 4 críticas boas em relação aquilo. Será que afinal a coisa vale a pena? 

Dúvidas, dúvidas. Questões, questões.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Por outro lado, acho que finalmente percebi a razão pela qual certas pessoas ficam "estranhas"

Não encho os FB de corações melosos nem vivia a 100km de distância. Se calhar, há pessoas que só aguentam relações à distância. Vá, e se calhar, era demasiado velha. Que as pessoas têm quase 30 anos mas gostam de meninas no início dos 20. Nada contra. 

Do dia de hoje


É só mais um dia mau. Já devia estar habituada.

Vejamos:
- Acordar cedo para ir fazer um trabalho de grupo, porque um dos elementos do grupo tem demorado muito tempo (muito tempo) a fazer a sua parte. Era hoje que íamos juntar tudo. 
- Receber uma mensagem desse mesmo elemento a dizer que acordou mal disposta e por isso vai mais tarde. .|.
- Decidir ir à mesma para a faculdade para ir trabalhando noutras coisas (coisa boa: consegui fazer alguma coisa). 
- Estar na faculdade, saírem as datas dos exames e perceber que numa época com 3 semanas, conseguimos ter, no espaço logo da primeira semana, 4 exames. Começam na segunda e acabam na terça seguinte. Fucking cool. 
- Reunir com o grupo e perceber que esse elemento ainda não tem a sua parte escrita. Nem em texto nem em powerpoint. .|. 
- Voltar da faculdade e perceber que deixei lá o cabo do pc. Estúpida. 
- Mas, menos mal, liguei a uma colega minha e ela foi buscá-lo. 
- Abrir o FB e foda-se para aquilo. 

O dia ainda tem mais 2 horas. 

Entretanto, recebi esta mensagem do Wareztuga




Eu sei pá, eu sei que sim. E se calhar não queria outra coisa. 
Mas eu sou uma pessoa estranha e tenho saudades.
Ou se calhar não.
Por outro lado, como é que é possível acabar o que quer que seja se nada começa? 

Eu às vezes (a maior parte delas) sou idiota. 


domingo, 16 de novembro de 2014

A história do costume

Não viajo desde 2011, quando, em Março, fui a Praga com a minha mãe e irmã. 
Eu sei que viajar não é propriamente um bem de primeira necessidade, mas sinto falta. Sinto falta de conhecer novos lugares e novas culturas. Durante este tempo, pensei muitas vezes em fazer alguma viagem. A ideia, visto que eu sou uma pessoa sozinha, era ir sozinha. Porque as minhas amigas mais próximas têm os respectivos e apesar de estarmos no século XXI, acho que ainda não ficam muito felizes de irem viajar sozinhas entre amigas não é muito bem aceite. Eu acho parvo, mas se calhar é por isso que eu sou sozinha. No entanto, no início deste ano, falei com uma amiga sobre a minha ideia de em Abril viajar. Idealmente teria sido em Março, quando fizesse anos, mas já que deixar de trabalhar em no final desse mês, adiava para Abril. E aí ela sugeriu "então porque não vamos as duas mais a X.?" Depois a X. sugeriu "então porque não vêm até cá [à Suíça, onde está emigrada]?" Boa ideia, assim não pagamos alojamento. 

Pois, mas não. Porque era preciso coordenar a vida do namorado da minha amiga que está cá (porque, claro, ela não podia ir num fim-de-semana em que ele estivesse de folga), com a vida da colega de casa da minha amiga que está lá, e com a nossa vida  cá. 

E eu que tinha mesmo imensa vontade de ir a qualquer lado, fiquei cá. 

Mas continuo com vontade. Tenho estado a ver no e-dreams e conjugando destinos disponíveis com o dinheiro que estou disposta a gastar, tenho duas opções: Barcelona e Amesterdão. 

E estou mesmo com vontade de ir sozinha. No entanto, o mal de ter 25 anos e ainda ser dependente dos meus pais é que eles não aprovariam a ideia muito facilmente. E a verdade é que sim, é que se calhar eu preferia ir acompanhada. É triste estar sempre a tirar selfies, ah ah. Mas eu não tenho companhia. Essa é a triste verdade. Não tenho namorado e acho que essa vai ser a minha situação para sempre. As minhas amigas e amigos mais próximos têm alguém e não os vão deixar. E eu não quero ir no meio de um grupo de casais. 

Por isso acho que vou mesmo optar por ir. E ir sozinha. Os meus pais têm que perceber que esta sou eu: tenho 25 anos e apesar de ainda estar dependente deles, sou adulta, capaz de fazer uma viagem sozinha. 

sábado, 15 de novembro de 2014

Gelado: check



Baunilha (claro), amêndoa e doce de ovo com pinhão (a melhor invenção de todos os tempos). 
Obrigada Santini por tornares a minha vida um bocadinho melhor. Ou, pelo menos, por me permitires comer os meus sentimentos de forma deliciosa. 

São 1:35 da manhã

E apetecem-me duas coisas.

Correr e gelados. 

Entre outras razões, porque só me passa uma questão pela cabeça: será que alguma vez...?

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Medo, bloqueio.Vergonha.

Hoje aconteceu-me uma daquelas situações que bem que poderia ter sido filmada para demonstrar a apatia das pessoas. E bem, eu seria uma dessas pessoas. As apáticas. As que gostam de dizer, ao verem esses vídeos, "então mas ninguém faz nada?" e depois, na hora, ficar apática.

Estava à espera do metro numa estação que tem uma espécie de balcão (com quase 1 metro de largura) mesmo por cima da linha. Ou seja, a pessoa passa as portinholas, tem um espaço grande onde estão as escadas, mas a ligar as duas escadas dos dois sentidos, está esse balcão. Bom, má explicação adiante, já eu estava lá em baixo quando ouvi um grito de uma voz masculina. Olho para cima e vejo um homem/rapaz que, aparentemente, estava a gritar e a "empurrar" a rapariga contra esse balcão. Eu olhei para cima e ia gritar mas tive medo e bloqueei. Tive medo que ele acabasse por largar a rapariga e viesse ter comigo. Tive medo que ele atirasse a rapariga cá para baixo. Tive medo que não fosse realmente uma agressão, que só aparentasse ser. Porque ela não gritou. Eu queria gritar mas, por estas razões, não o fiz. Bloqueei. Entretanto o metro chegou. E ai paniquei mesmo. "E se é agora que ele a atira?" Obviamente não a atirou. 

Entretanto percebi que havia imensas pessoas a olhar lá para cima. E tal como eu, ninguém fez nada. Todos entraram no metro. Quem ia em grupo ia a comentar. 

Teoricamente, eu sei o que se faz numa situação destas. Mas o que é que uma pessoa faz numa situação destas?

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Entretanto...

Sinto-me realizada. Finalmente.

Buzinei a um taxista que não me deu passagem numa cedência de passagem.

E isto é duplamente vitorioso porque:
a) os taxistas irritam-me na sua mania que são donos da estrada;
b) é difícil buzinar no meu carro, que aquilo é preciso uma força descomunal. E hoje consegui.

Oh yeah.

Pronto, se calhar, no fundo, a minha é demasiado parva, não? Mas é isto.

Olá, eu sou B. L. e sou viciada

Em gelados.

Está o frio que está (e as minhas mãos já se ressentem, coitadas, que mal fica um bocadinho de frio ficam logo geladas), está a chover e está escuro. 
Na sexta-feira comi um copo grande da Santini e o resto do da minha mãe, que era também um copo grande e que não conseguiu acabar de comer porque estava frio (fraquinha). Eu ia ficando sem língua mas comi aquilo tudo. 

E hoje... Estou com uma vontade enorme de comer um gelado, de preferência da Santini (sim, sou uma snobe, os gelados da Santini são, para mim, dos melhores gelados que existem). 

Tenho problemas graves.

Da minha memória

Hoje faz 10 anos que comecei a usar óculos. 

Estava no 10º ano e fomos numa visita de estudo ao Castelo de S. Jorge. Tirei a caixa dos óculos para tirar o pano para limpar os óculos e a caixa ficou cheia de "coisas que caem das árvores mas que não são folhas". 

Pronto, é este tipo de coisas que eu me lembro e que é extremamente útil. 


domingo, 9 de novembro de 2014

Sobre isto do Legionella

A Comunicação Social está louca? 
Sim, é ligeiramente "assustador" pensar que andam uns bichinhos por aí a chatear as populações de Vila Franca de Xira e arredores. Sim, é um bocadinho "assustador" pensar na eventualidade de esses bichinhos começarem a chatear as outras populações. Mas vamos lá ver uma coisa. Em 180 doentes, morreram 4. 

Foram 4 pessoas que morreram infectadas com esta doença. Em 180. Se as minhas contas não me enganam, é cerca de 2.2%. Com este valor, não se pode chamar a este surto um "surto mortal". Tenhamos calma e precaução. 

Por outro lado, tudo isto me está a fazer lembrar o Walking Dead. Sou tão parva, i know. Mas a cena é... Aqui sabe-se o que está a causar estes casos: a Legionella. Não se sabe onde é que teve origem, mas sabe-se o que é a bactéria (ou "báctéria", que eu cá quero que toda a gente me entenda), sabe-se em que sítios é que ela se desenvolve e, portanto, sabe-se que vem de algum sítio com água. Ora, isto fez-me lembrar que apesar de o Walking Dead ser espectacular (a sério, quão espectaculares foram os 2 últimos episódios? Especialmente o último episódio?), ainda não consegui perceber (porque acho que nunca foi explicado) como é  que a epidemia começou, o que é que a originou. Dúvidas, dúvidas. Questões, questões. 

Mas mais importante que isso, bem mais importante que isso

Faz hoje 25 anos que o Muro de Berlim foi derrubado.

1989 foi um ano espectacular, hein? Eu nasci (ah ah!) e 7 meses depois, Alemanha reunificou-se.

Hoje apetece-me dizer

Fucking good memory. A sério. Que raio de "capacidade" é esta, que me permite lembrar certas coisas, associar coisas, saber tudo. Raios. 

sábado, 8 de novembro de 2014

Oh God.

Terminei o curso em 2012. Durante o curso, fiz dezenas de apresentações em Power Point. 
Ainda não tinha acabado o curso, comecei a fazer um estágio onde, durante esse ano, até Maio de 2013, fiz dezenas de Power Points. No entanto, estas apresentações tinham características diferentes das apresentações que fiz durante o curso. Não só porque, bem, as apresentações do curso eram de trabalhos e as do trabalho eram relatórios, mas porque tínhamos que obedecer a algumas normas específicas da empresa. 

Depois de ter terminado o estágio e de ter levado com um pontapé no rabo (apesar de todo o sangue, suor e lágrimas e de todos os objectivos que cumpri, não havia condiçõ€s para manterem lá os estagiários - é mais fácil porem lá outros), nunca mais devo ter feito um Power Point. 

Resultado: agora está a custar reentrar na dinâmica da coisa. Mas o que é que eu acabei de perceber? Que mantenho algumas das mariquices das tais características da empresa. 

Das consequências do Acordo Ortográfico

Perspetivas. 

Em Língua Portuguesa, antes do Acordo Ortográfico escrevia-se perspeCtivas. Depois do Acordo Ortográfico, passou-se a escrever perspetivas

Em Língua Inglesa, escreve-se perspeCtives

E o que é que acontece agora, que tenho que escrever segundo o Acordo Ortográfico? Passo-o para a Língua Inglesa também. Assim, dei por mim a escrever perspetives. Que é coisa que não existe. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Mas vá... Não sou uma falhada em tudo na minha vidinha

Pronto, já toda a gente percebeu que eu sou uma sports freak. Sou mesmo uma pessoa mais feliz quando faço desporto - seja nadar, correr, ginásio... Sou uma pessoa mais feliz, pronto. 

Ora, hoje foi dia de nadar. E o professor resolveu que íamos nadar 1000 metros assim, do nada. E acabei por ir à frente dos miúdos mais novos, de 16, 17 anos, que vão sempre cheios de mania e de energia. E não só fui sempre à frente deles como ainda acabei por lhes dar 50 metros de avanço. 

Pois é, a "cota" de 25 anos ainda dá luta :) 

Por outro lado... E não é que ir às aulas tem servido como um bom distractor dos meus macaquinhos? Boa boa  :)

Há alguém que está a precisar de ir à bruxa, la la la

E esse alguém sou eu.

Acordar às 5:55 só porque sim e acordar triste. Não porque acordei cedo mas porque... ando depressiva. 

Ter que me levantar às 7h30 e não ter vontade absolutamente nenhuma - a única coisa que queria era ficar debaixo dos cobertores para sempre. Pronto, mas isto é o normal em toda a gente, certo?

Hoje tinha uma visita a um Centro de Recrutamento do Exército. Para lá chegar, tinha que apanhar um autocarro. No entanto, como não é uma coisa que eu normalmente utilize, fui ao site da Carris ver qual era o autocarro e a paragem onde tinha que sair. Tudo muito bonito, informação toda disponível, tudo muito bem. Não me vou perder, vai correr tudo bem, pensei eu, toda contente da minha vida. 

Pois, mas não (eu já devia ter aprendido que comigo é sempre assim - pois, mas não). 

Depois de estar a andar um bocado no autocarro, percebi que "saltámos" umas paragens e uma delas, por acaso, mas só por acaso, era aquela onde eu ia sair. Fui falar com o senhor motorista que me disse "ah, pois, agora não paramos aí, por causa das obras". Ah boooooa!! Eu e os transportes públicos temos esta relação fofinha. Então perguntei "então e agora como faço para ir para lá?", ao que o senhor me respondeu "ou desce na próxima paragem e desce a rua toda ou então sai [não sei onde] e apanha o [não sei quê]." Fogo, acham mesmo que vou pagar mais um bilhete de autocarro a estes gajos para depois ainda andar às voltas? Claro. Desci e fui a pé. 

E sim senhor, havia obras. Que é como quem diz, mais parecia que tinha sido ali que tinha rebentado a III Guerra Mundial. Jesus, caguei as botas todas.






terça-feira, 4 de novembro de 2014

E não melhorou

Saí da Faculdade e estava a chuviscar. Win, pensei eu. Pois, mas não. Metro, Campo Grande e... Linha Verde interrompida, prevendo-se um tempo de espera muito muito grande. Fucking cool. Mudar de Linha, Linha Amarela, Linha Azul, tendo esperança que quando chegasse à Baixa a coisa já estivesse resolvida. Pois, mas não. Sair da estação e... estar a chover. Ir à Bennetton e comprar um chapéu-de-chuva. Decidir que se calhar, tendo em conta que ia feita mula de carga, o melhor era mesmo apanhar um táxi. Pagar 5.95€ para ir da Baixa até ao Cais do Sodré. 

E pronto, foi este o meu dia.

Isto e continuar com uma neura por razões parvas, por pessoas parvas. E como eu sou masoquista, ainda fiz mais por isso. Damn it. 


Acho que não vou ter sorte...

Ainda na biblioteca da faculdade, tive que aumentar o som da música para a conseguir ouvir. Está a chover tanto, mas tanto... É rezar para que chova tudo agora e às 17 já não haja mais chuva para chover. Mas para isso era preciso que tivesse sorte. O que, como se sabe... 

Eu sei, narcisismo e egocentrismo. Let me be. 

And the fucking bad luck freaking continues

Acordar mais cedo para vir para a Faculdade trabalhar mas estar sem ponta de vontade de o fazer, de só ter vontade de ficar na cama, enrolada debaixo dos cobertores. Mas acordar, ainda assim e... o meu carro não pegar. Não sei que raio se passa com ele. 

Apanhar o comboio (adormecer no comboio) e o metro, tudo normal (ou quão normal podem ser viagens de comboio e metro em hora de ponta), a parecer um burro de carga, com a mochila com o pc, com a mala, com o chapéu-de-chuva e com um  livro que, ainda por cima, não estou a gostar especialmente. 

Sair do metro para vir para a faculdade e, nessa altura, começar a chover. Abrir o chapéu-de-chuva. Chegar à faculdade, fechar o chapéu-de-chuva e perceber que o dito cujo, o filho da mãe, se estragou. Claro que sim, muito durou ele, mas não se podia ter estragado quando eu chegasse a casa? Como isto está, aposto que quando sair da faculdade vai estar a chover torrencialmente e eu vou apanhar uma molha. Outra molha, que ontem já apanhei uma, logo depois de ter tomado banho - tudo o que uma pessoa quer. 

Ir à reprografia e ter que pagar 3.63€ com uma nota de 20€. Não terem troco para me dar e ter que ficar imenso tempo à espera que vão trocar dinheiro. 

Claro que nada disto é verdadeiramente grave, claro que eu sei disso. Mas estou com um mau humor do caraças. 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

No fundo, no fundo,

eu sou mas é masoquista. 

Como se já não bastassem as coisas que nos aparecem assim, sem nós querermos*, ainda vou procurar mais, só para ter a certeza. E depois fico assim, com vontade de nem sei bem o quê. Bah. 


Os 23. E 24, 25. E suponho que continue.

The Brain On 23






We waste time the same way we did in college, only now doing so makes us uncomfortable. We are at the point in our lives where we have realized the futility of sitting around watching Gilmore Girls episodes we've seen one hundred times, but we lack the resources and maturity to actually do something to change that. We are too old to go out every night, but we are too young to stay in and do nothing. We want to be more productive and live a more worthwhile existence, but we haven't quite figured out how. We don't yet have children or spouses or secure jobs or whatever it is that would make us feel like we had more of a reason to live. We don't necessarily want those things, but we do want something. So we sit in this limbo, wishing there was something less worthless to do than watch Luke and Lorelei argue over coffee, yet continuing to do it while the butterflies flutter around our stomachs.

domingo, 2 de novembro de 2014

Ai Factor X...

Estes júris / mentores são uns chatos de tanto serem fofinhos e compreensivos. Tenho saudades do Manuel Moura dos Santos dos Ídolos. 

Cláudia Vieira - simpática, gira e boa, mas ainda se deixa vencer pelos nervos. Sempre salva pelo Manzarra. 

Artistas... Uns bons, outros melhores, outros piores. Mas não adoro nenhum. 

De hoje






Doíam-me as costas (aquela pontada não desaparece), as ancas e, às vezes, o joelho. Mas não aguentei, tive que ir correr. Enquanto corria, às vezes estas dores davam de si. Até que comecei a ter dor de burro. Tive que parar e respirar. Continuei e acabei os primeiros 3km. As dores já tinham passado, já conseguia respirar e resolvi continuar - mais 3km. Ao final destes 6km, sentia-me melhor que ao final dos dois primeiros. Então resolvi continuar. Mais 3. Então, porque não fazer mais um? E fiz 10. Doeram-me as costas, as ancas, o joelho, os gémeos e até os pés. Tive dificuldade em respirar. Mas tudo isso passou e fiz 10km. Custaram, sim, e fiquei longe do meu melhor. Mas corri e depois, senti-me melhor, mais leve. 

Há uma coisa na qual sou mesmo consistente

No meu gosto por músicas depressivas.


Neste caso, apenas acho que são depressivas, porque não percebo o que seja da letra.

Era uma ilusão

Há uns meses, depois de ter decidido largar o meu pseudo-trabalho (pseudo na medida em que me fartava de trabalhar mas não era paga para tal) e voltar a estudar, fiquei com algum (muito) tempo livre. Ia trabalhando como freelancer, mas não trabalhei sempre; envolvi-me numa ONG, mas esse envolvimento não me ocupava todos os dias. 

Ora, nesse tempo livre, tive muito tempo para remoer no que não devia, em quem não devia. Mas achava (ingenuamente, percebo agora) que quando as aulas começassem, deixasse de remoer nesse assunto. E bem, durante as primeiras semanas, foi isso que aconteceu. Consegui deixar de remoer nesse assunto. Mas de há 3 semanas para cá, voltei a remoer. Porque sou parva, porque o que aconteceu não foi nada de especial. Mas voltei a remoer no assunto. E ontem levei mais uma chapada por causa desse assunto. Se calhar devia perceber que o facto desse assunto ainda me afectar deveria significar que afinal... Mas é melhor não, porque isso só me levaria a sofrer. Por isso, é melhor ficar a achar que as "chapadas" significam outra coisa. 

Ponto positivo no meio disto tudo: ontem, depois da chapada, escrevi uma carta, para exteriorizar aquilo que sentia. Mas a carta ficou no computador - melhor isso que enviar uma mensagem descompensada às 2 da manhã, certo? 

sábado, 1 de novembro de 2014

Apetece-me dizer

Merda. Merda. Merda.
E apetece-me chorar (?). 

Pelo menos, looking for the bright side, estou a gostar do Mestrado, apesar do imenso trabalho que tenho para fazer. Nem tudo é mau. 

Bah

Eu tento ser uma pessoa menos bicho do mato, um ser mais social e tal. Mas depois, há noites em que me arrependo disso. 

Ontem fui jantar com uns amigos, que é como quem diz, com uma amiga, o namorado dela e uns amigos dela. Mais valia ter ficado em casa a trabalhar. Ou mesmo que não tivesse feito nada, que me tivesse dedicado às minhas séries. Teria sido mais interessante. Bem mais interessante. Desperdício de tempo. A sério.